segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dos meninos

''O menino zangou-se. Sentiu-se abandonado, não considerado, ultrapassado e zangou-se mesmo muito. Fez imensos disparates em casa. Primeiro, dirigidos à irmã mais velha. Depois, à mãe, ao namorado da mãe e, quando, um dia, chegou ao limite do desespero, vestiu uma pele de lobo, que alguém lhe tinha oferecido quando ele era pequeno, e saiu a correr, pela mata que ficava atrás da sua casa. Não me lembro bem se a intenção dele seria só correr um pouco na mata, mas o certo é que não foi isso que aconteceu. Por sorte, ou por azar, ancorado junto a um lago encontrou um barco. Meteu-se nele e foi remando sem destino até que chegou a uma ilha. Inicialmente, julgou que ali não havia mais ninguém mas em breve percebeu que a ilha estava povoada de monstros. Monstros que praticavam as maiores crueldades. Depois de uma hesitação inicial, juntou-se–lhes. Com eles praticou também as maiores crueldades. Toda a espécie de destruição. E, embora percebendo que aquelas eram criaturas mesmo muito estranhas, seguiu-as por vários caminhos. Acabou por ser aclamado rei da ilha, gostou de ser rei, usou e abusou do seu poder, foi obedecido, elogiado e, passado algum tempo, detestado. A certa altura, percebeu que ali já corria grande risco de vida e resolveu vir embora. Meteu-se no barco, navegou durante meses ou anos, não se sabe bem. Mas um dia voltou a ver terra e retornou à sua cidade. Era noite escura. Todas as casas estavam com a luz apagada. Todas menos uma: a sua. Dirigiu-se para lá. A porta estava aberta. Entrou. Foi andando pé-ante-pé e quando chegou à sala viu que a mãe dormia, estendida no sofá. Ao lado, sobre uma mesinha, tinha deixado uma tigela de sopa: a sopa que costumava fazer ao menino quando ele estava doente. Ele aproximou-se, ajeitou os cabelos das têmporas da mãe, ficou a olhá-la e a pensar que, naquele momento, depois da longa ausência, a conhecia melhor. E continuou a olhá-la durante muito tempo e a perceber como gostava dela. Durante a estadia na ilha, tinha morto todos os monstros que o haviam impedido de perceber isso.''


Obrigada, H.

Coisinhas que não me importava de ter # 4



Coldfinger

E de repente...duas músicas lindas que não ouvia há anos.

Livros...esse eterno vício

Para variar descobri mais uns livros que bem poderiam aterrar aqui por estes lados. Redundâncias à parte, já me começa a faltar o espaço e o tempo para tanta leitura e fico sem saber para onde me virar e/ou por onde começar. Tenho momentos de autêntica loucura em que chego a pensar em ler vários livros em simultâneo, felizmente não ponho em prática estas idéias pois continuo a achar que os livros como tantas outras coisas nesta vida, devem ser degustados um de cada vez e ao sabor de um ritmo mágico e especial determinado por nós e que nos é incutido pelo próprio livro.
Entre tantos outros fiquei a remoer nestes três com apelativo look vintage.



quarta-feira, 25 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Dia #2

35 Min., 13.29 Km, 303 Cal...
E este foi o resultado de me ter baldado ontem, o corpinho fica logo enferrujado, ressente-se e em vez de fazer mais e melhor, faz menos e em esforço.
Ver se aprendo e não repito gracinhas destas.

domingo, 22 de julho de 2012

*

To enjoy good health, to bring true happiness to one's family, to bring peace to all, one must first discipline and control one's own mind.

(Autor desconhecido)

Dia #1

35 Minutos e 13.69Km depois e... apenas 312 calorias gastas.
Amanhã é outro dia.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mentira

Mentira = Perda de Tempo e de Vida

O (eterno) charme do cinema inglês

Definitivamente o melhor filme que vimos nos últimos tempos. Uma comédia dramática cujo elenco salta à vista e cuja história nos é apresentada com beleza, originalidade e delicadeza apesar de tratar de questões pertinentes como por exemplo, a forma como a sociedade trata os idosos.


"In India, we have a saying: 'Everything will be alright in the end.' So if it's not alright, it is not yet the end."


domingo, 15 de julho de 2012

(...)

De que é que gosta menos no seu aspecto?

Da altura, que não me permite olhar de cima certas pessoas de alma baixa.

Inês Pedrosa

quarta-feira, 11 de julho de 2012

*

Time

Ticking away the moments that make up a dull day 
Fritter and waste the hours in an offhand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
And you are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun, but it's sinking
Racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way, but you're older
Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the English way
The time is gone, the song is over, thought I'd something more to say

Home, home again
I like to be here when I can
And when I come home cold and tired
It’s good to warm my bones beside the fire
Far away across the field
The tolling of the iron bell
Calls the faithful to their knees
To hear the softly spoken magic spells.

Pink Floyd

.

sábado, 7 de julho de 2012

Descaaaaaaaaaaanso...!
Tava a ver que nunca mais chegava o fim-de-semana.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Gatóide

Descobrimos que um dos nossos gatos, o mais traquinas - esse Ronron maravilha - gosta de bolachas Maria?! Hoje o meu homem catou-o a comer uma bolacha que a Pimpinela deixou cair.
E era isto.