terça-feira, 15 de outubro de 2013


Depois de alguma reflexão, eis chegada a altura em que para mim não faz sentido continuar por este caminho.
A minha forma de estar na vida é muito básica, muito simples: tenho de ser sincera e acima de tudo comigo própria. 
Ultimamente não estou a conseguir transmitir a quem lê o que pretendo, não estou inspirada logo não inspiro ninguém, por conseguinte e para quem gosta de fazer as coisas com amor e entusiasmo, o blog não está claramente a encher-me as medidas.
Sendo que só assim sei fazer as coisas, prefiro fazer uma pausa, sem lamechices que é coisa para a qual não tenho pachorra e rumar a novas paragens.

Escrever é para sempre mas não passa por aqui, pelo menos para já.

Até um dia destes,


domingo, 6 de outubro de 2013

Perfect Day

Esta poderia muito bem ser a letra da música do dia.

Just a perfect day
Drink sangria in the park
And then later, when it gets dark
We go home

Just a perfect day
Feed animals in the zoo
Then later a movie, too
And then home

Oh, it's such a perfect day

I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on

Just a perfect day
Problems all left alone
Weekenders on our own
It's such fun

Just a perfect day
You made me forget myself
I thought I was someone else
Someone good

Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spent it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on

You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow
You're going to reap just what you sow

Outono?!

Se a perfeição existe, então hoje estivemos perto do conceito.
Acordámos mais tarde do que o usual, coisa que já não sabíamos o que era, e depois de almoço rumámos para a Costa da Caparica.
E, quem diria, foi uma tarde de praia em grande em pleno Outono.
Tenho para mim que a temperatura do mar este ano esteve sempre agradável mas não imaginava que em Outubro ainda fosse possível mergulhar sem enregelar.
Enquanto estiver assim, podem contar comigo por aquelas bandas.






















terça-feira, 1 de outubro de 2013

‘Drink your tea slowly and reverently, as if it is the axis on which the world earth revolves – slowly, evenly, without rushing toward the future. Live the actual moment.’ 

Thich Nhat Hanh

sábado, 28 de setembro de 2013

...

Lista de filmes imperdíveis, (na minha modesta opinião) para quem tiver € para ir al cine, claro está!



- Blue Jasmine

- Bling Ring

- Gaiola Dourada

- Mud

- O Mordomo

Começar o dia assim...

...anima qualquer um.

''(...) Temos , todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada (...)''

Fernando Pessoa


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Isto é a sério???


Mas o que é isto?


A minha 1ª vez com...Francisco Lopes

Das autárquicas de 2013 muito haveria a dizer mas acho que isto já diz imensa coisa.

Mais ou menos

a gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. a gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. a gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. tudo bem. o que a gente não pode mesmo, nunca. de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.


Chico Xavier

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Para começar o dia e embalar o resto da semana




Windmill, windmill for the land
Turn forever hand in hand
Take it all in on your stride
It is sticking, falling down
Love forever, love is free
Let's turn forever you and me
Windmill, windmill for the land
Is everybody in?

praia = doce

Domingo...
E que bom que é deambular pela praia a qualquer hora mesmo naquelas em que a prudência pede distância mas 'a praia é doce', diz a minha filha mais nova do alto dos seus 3 anos e eu subscrevo.
A praia é ainda mais doce em Setembro, o mês mais charmoso do ano.

Ainda a propósito do dia 21/9

Bocadinhos de um dia muito especial que terminou na varanda mais bonita de Lisboa.
Não fossem os pombos (esses grandes queridos sempre prontos para uma descarga) e poderia passar horas intermináveis ali sentada a olhar para o horizonte.

















sábado, 21 de setembro de 2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Setembro

Gosto do mês de Setembro.
Gosto muito.
Porque ainda está calor (aquele calor morno) mas já não está insuportável. Quando o tempo é amigo e permite é a melhor altura para a praia, o meu paraíso do costume e nada como aproveitar os últimos cartuxos. Tentar de alguma forma prolongar o verão. 
O mar, o sol e sal na pele. 
Sentir a praia no corpo.
Estendida e despojada ao sol com os auriculares nos ouvidos. A ler um livro. A ver o mar, a sentir a areia nas mãos e a observar a vida.
Apetece sentir, ouvir, observar.
Gosto de observar a vida, as pessoas (discretamente, claro, que não sou nenhum emplastro). Movimentos, olhares, formas de estar, perceber o que as move...a imensidão de gestos que sem que se apercebam e sem, pronunciar uma palavra ou emitir um som que seja, nos dizem tanto.
Não é que não goste de ouvir, gosto é mais de observar.
Coisas, casas e objectos...todos base de verdadeiros enredos e a imaginação voa. 
Quem viverá nessas casas, nesses lugares que tanto me chamam a atenção? Que vidas terão? Estão apaixonados? Serão felizes ou nem por isso? 
As pessoas e objectos comuns, os lugares por onde todos passamos...todos têm uma história para contar. 
Estes pensamentos sempre me encantaram. 
É o mês do recomeço.
Recomeçar é sempre bom e recomenda-se. É fazer 'reset' e dar nova oportunidade a nós próprios de ser e fazer melhor a cada dia que passa.
É mais uma oportunidade depois de se fazer trapalhada.
E eu fiz, faço e conto fazer muitas mais pelo menos é o que se prevê para Setembro e seguintes.
mudanças como um ponto de vira

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E assim se aprende a viver

(...)
"Agora, durante essas três semanas de marcha, revelou-se-lhe uma nova e consoladora verdade: que nada há verdadeiramente terrível neste mundo, que não há no mundo situação na qual o homem seja completamente infeliz e escravo. Aprendeu que há um limite para o sofrimento e para a liberdade.''
                                                                                          
Guerra e Paz - León Tolstoi

Deixa-me ir

Soa a Setembro.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Finalmente!

Descoberto o melhor chocolate negro das redondezas!!!*





















*É pena é o preço, pá.

One Art

One Art
The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster,

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.

- Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Are you a big fan of books?*



i carry your heart with me



i carry your heart with me(i carry it in
my heart)i am never without it(anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
i fear
no fate(for you are my fate,my sweet)i want
no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)


E.E. Cummings

domingo, 25 de agosto de 2013

O que ainda não fiz

Algures entre a serendipidade e a magia, a mente fervilha com novos projectos, novas possibilidades para o imediato, para o futuro, quem sabe...?
E é grande a empolgação que agir com o coração nos traz. 
Torna-se imperativo organizar idéias, definir rumos, traçar metas. 
Um sem fim de decisões que cabem maioritariamente a uma pessoa. Confiar no que se faz e no que se quer fazer, ter motivação (muita) e atitude positiva (sempre). 
E como não poderia deixar de ser, o enorme prazer de fazer o que se gosta. 
Reinventar o dia-a-dia e pisar firme (ainda que com passinhos de bebé) o presente entre tentativas e erros. 
''Correr Atrás'' como dizem os brasileiros.
É este o espírito. 



Vejo, logo existo

Sou um visual. O que na memória trago, trago-o visualmente, se susceptível é de assim ser trazido. Mesmo ao querer evocar em mim uma qualquer voz, um perfume qualquer, não evito que antes que ela ou ele me vislumbre no horizonte do espírito, me apareça à visão rememorativa a pessoa que fala, a coisa donde o perfume partiu. Não dou isto por absolutamente certo; pode ser que, radicada em mim de vez a persuasão de que sou um visual, no lugar final do sofisma que é a escuridão íntima do ser me fosse desde então impossível evitar que a ideia de que sou um visual não levantasse imediatamente uma imagem falsamente inspiradora. Seja como for, o menos que sou, é um visual predominantemente. Vejo, e vendo, vivo.

Fernando Pessoa, 'Inéditos'

Doce encantamento

gosto de praia. da brisa, do mar, do areal. de enterrar os pés na areia, da mesma que se escapa entre os dedos das mãos enquanto é alisada qual jardim zen. de ver os grãos serem levados pelo vento que sopra para voltarem suavemente ao manto que se prolonga. de fechar os olhos e sentir o sol no rosto e no corpo. de ouvir o vaivém das ondas e embalar-me nelas até mais não. do aroma a maresia. de apanhar as conchas que vão aparecendo umas meio envergonhadas outras nem por isso, de fazer bolos, bolinhos e castelos na areia. do doce prazer de ler os meus livros neste paraíso. e no regresso a casa, sentir no corpo e na alma o bem que me fez o dia.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

...

A vida recomeça todos os dias.
Resolve-se sozinha, de uma forma ou de outra.
Esta é inevitavelmente a parte positiva do 'inesperado' dos dias.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Música boa onda # 22

Bom, bom mas bom.

A propósito da segurança nas arribas

''Se me vierem dizer que eu estou mal aqui então toda essa gente está mal.''

Ouvi esta pérola no Primeiro Jornal da Sic de 5 de Agosto.
Fiquei parva e quase desfaleci com tamanha estupidez e falta de amor à vida
Para esta personagem, o importante não é a probabilidade de levar com a arriba em cima do lombo. O que importa (mesmo) é que não é o único que está mal. 
Isso é que é o importante.
Ai, povo que lavas no rio.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

MM

“Tenho fé no bem, fé no certo. Acredito que, se fizermos o bem, isso volta para nós. Se estamos felizes, tudo em volta fica mais feliz também. Então, temos um certo compromisso com o estar bem, com o estar feliz”.


Marisa Monte in DN

Em loop

Podia estar a ouvir isto até à exaustão.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

...

No ponto onde o silêncio e a solidão
Se cruzam com a noite e com o frio,
Esperei como quem espera em vão,
Tão nítido e preciso era o vazio."

Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 12 de julho de 2013

:)

Cortinados a esvoaçar, pés descalços, brisa do vento no rosto e no corpo vestido de verão e de fundo... estes acordes pela manhã.
Bela forma de começar o dia.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O Dexter resolve

'Chutar o balde'

É bom mas bom, faz bem à alma e recomenda-se.

Ele é parar (por um bom bocado), reflectir (sem medo de ser feliz), avaliar e depois...a vida continua. Continua sempre. É inevitável, quanto mais não seja, para os outros. 

Tenho andado quieta, dentro da minha concha, virada para 'dentro' como nunca estive ou se estive, não me lembro mas com 1001 projectos principalmente a nível pessoal.
De maneiras que agora é encher o peito de ar, ganhar fôlego e ver até onde conseguimos ir.