terça-feira, 7 de agosto de 2012

Eléctrico 28

A seguir ao embate com os mal-amados e pequenos de espírito, fomos viajar no tempo e fizémos o percurso do eléctrico nº28. Sim que isto quando não se pode fazer turismo lá fora, faz-se cá dentro. É como se nos transformássemos em turistas na nossa própria cidade e afinal é tão simples fazê-lo. Há sítios que estamos fartinhos de saber que existem mas que não nos damos ao trabalho de usufruir dos mesmos com o espírito e mente abertos no meio da azáfama dos dias. Perdemos a oportunidade de lhes lançar um olhar curioso, mais atento e especial e dar-lhes a importância que de facto merecem. Há também outros recantos que inevitavelmente acabamos por descobrir no meio da minha querida Lisboa e nada como o eléctrico para saborearmos essas pequenas grandes descobertas, autênticas preciosidades. As cidades são mesmo assim, mágicas e misteriosas, mostram e escondem segredos ao virar da esquina, mais perto do que qualquer um de nós poderia eventualmente imaginar. E é nessa magia e encanto que gosto de me perder com o meu-mais-que-tudo nestes dias quentes e preguiçosos de Agosto.

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