Há uns tempos na Fnac (local onde passo algum do meu tempo), vi de relance o título de um livro que me chamou à atenção apesar de eu não gostar propriamente do género, penso que era qualquer coisa como 'Gente Tóxica'. Pessoalmente não gosto do género porque considero os livros de auto-ajuda, se calhar muito proveitosos para certas pessoas, um bocado chatos e para ajudar deixam-me algo impaciente.
Mas lá que gostei do título, isso gostei. E infelizmente aplica-se a tantas pessoas com quem nos cruzamos na nossa vida.
Posso dizer que tenho alguns cromos do género na minha vida e daqueles raros, como se costuma dizer, daqueles cromos que nunca nos saíam quando fazíamos uma caderneta, daqueles que nunca ninguém tinha. E que quando saíam era uma festa.
Ora bem, hoje em dia já não é bem uma festa levar com cromos deste calibre. Muito pelo contrário. São tóxicos à séria. Capazes das maiores filhas-da-putice. Mas é graças à gentinha tóxica que cada vez gosto mais de mim, tenho aprendido grandes lições de vida e tenho ganho batalhas (uma delas muito recentemente e que me deixou feliz da vida) e hei-de ganhar muitas mais que ainda estão por vir.
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