Ora aqui está um género que não me faz propriamente atirar com os ossos ao chão. De qualquer das formas, sou menina para ver (quase) tudo menos um musical. Acho que em toda a minha vida apenas vi um que não me fez sair a correr porta fora para cortar os pulsos. Olha agora ir ver Les Misérables em modo musical?! Livra!!!
Por norma, salvo raras excepções e apesar das golfadas de sangue, gosto do que o Tarantino faz, do seu sentido de humor, dos diálogos hilariantes em cenas mais do que improváveis, do nonsense levado ao extremo (como esquecer ''Sacanas sem lei''?) e este não foge à regra.
Achei o filme excepcional dado que qualquer outro realizador não conseguiria muito provavelmente regressar à tradição do western como Tarantino. Um elenco brilhante. Uma história de amor que nos prende do princípio ao fim e olhem que ainda são 165 minutos de filme, sentida mas sem lamechices passada no tempo em que existia uma coisa que não sei como foi possível existir chamada escravatura. Ainda (simmmm, ainda) não vi todos os filmes nomeados, falta-me ver o ''Amor'', o ''Lincoln'' e o ''Argo'' mas arrisco-me a dizer que não entendo como é que Quentin Tarantino não estava nomeado para melhor realizador e mais grave, como é que o Ang Lee foi o vencedor com um filme que na minha modesta opinião, é dos mais fraquinhos que fez. Mas enfim, é assim a vida. Entretanto salvou-se o impagável Christoph Waltz que lá levou o Óscar para melhor actor secundário e de quem gosto cada vez mais.
Sem dúvida um filme bonito e envolvente.
“Kill white folks and they pay you for it? What’s not to like?”




Não estava à espera de gostar do filme, mas a verdade é que adorei.
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