sexta-feira, 26 de abril de 2013

Audrey Hepburn forever


Da correria (boa) desta semana #2


Jardim Zen à séria



Pé de bebé Coquette


Cavalo by the sea



Cascais






















Last day at the beach (vento e frio que se fartava)


















Antes das bicas de Cascais, o descanso dos guerreiros.

Da correria (boa) desta semana #1

Esta semana no dia do meu aniversário, máman fez-me a surpresa de me levar a um dos sítios de que mais gosto em Lisboa - Os Tibetanos.
Estivémos lá a jantar exactamente no mesmo dia no ano passado. Este ano fomos almoçar.
As iguarias continuam óptimas e o ambiente não fica atrás. Estava um dia de verão pelo que voltámos a ficar na esplanada, o local ideal.
Provámos pratos diferentes, que estavam óptimos mas eu escolhi a minha sobremesa preferida - Tarte Dolma com chocolate e castanha e mais-que-tudo optou pela Tarte de Papaia e Requeijão, também ela divinal. A acompanhar, cerveja Stout para ele e uma Cola-bio para mim.





















Seguramente, para repetir um dia destes.


Entretanto, não me importava nada (mesmo nada) de dar um saltinho à Pizzaria Lisboa.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mantra do dia

Quando deixar de ser quem sou, tornar-me-ei quem posso ser.*

Lao Tzu


*Era bom interiorizar isto de uma vez por todas. Poupava muitos chatices a mim própria.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Quero!


Tramei-me

Ontem cometi a imprudência de trazer um frasco de Nutella para casa. 
Depois de meses e meses sem o fazer, posso dizer que toda eu me babava quando via qualquer referência à marca em questão. 
Ontem foi o dia que cedi à tentação e tramei-me à séria porque ainda não parei, é que não consigo parar, confesso que é mais forte do que eu.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Arte de Dominique Loreau

Acabei de ler mais um livro da maravilhosa Dominique Loreau - 'A Arte de Bem Comer e da Volúpia'. 
Serenidade, frugalidade e volúpia. 
Um mimo para os sentidos.
A 1ª obra que li desta autora, li-a numa das piores fases da minha vida. 
Tinha boas referências do livro em questão e na época pareceu-me boa idéia ler alguma coisa que melhorasse, de alguma forma, o meu estado de espírito. Confesso que a 1ª abordagem não correu lá muito bem. Não me animou por aí além nem tampouco produziu alguma alteração (em mim) digna desse nome. 
Mas eis que não se pode subestimar uma coisa que já vem do tempo das nossas avós, há um tempo certo para tudo e quando o reli no momento certo, foi como se tivesse alimentado a alminha e esquecesse tudo o resto. 
'A Arte da Simplicidade' é um livro que todos deviam ler. 
A mistura de filosofias orientais aplicada ao Materialismo e ao Minimalismo, ao Corpo e à Mente por uma mulher cuja escrita reflecte beleza e sabedoria, faz-nos ver a vida e o que nos rodeia com uma simplicidade deliciosa.
Tudo nos livros da Dominique faz sentido. 
Descobrem-se aspectos da Cultura Japonesa que deliciam qualquer um que seja apaixonado pela simplicidade, pelo minimalismo e pelos rituais orientais. 
Definitivamente, este livro faz parte da minha lista pessoal de 'livros mais valiosos' da minha humilde biblioteca e sempre que tenho oportunidade ou que o meu estado de alma necessite, volto a ele, tantas vezes quantas forem necessárias e nunca mas nunca me deixa ficar mal.

sábado, 13 de abril de 2013

Solinho maravilha

Um final de tarde delicioso. 
Com o sol maravilha que o dia nos brindou (já não era sem tempo), fomos até à praia, o que nos deixa logo como novos e de sorriso bom na fronha, pelo menos a nós que adoramos praia.
Piolho mais velho decidiu que se ía bronzear e até foi 'equipada' para esse fim?!
Piolho mais novo desatou a brincar com a areia como se não houvesse amanhã e o pai acompanhou a brincadeira.
E eu, como sempre, maravilhei-me com tudo. 
Desculpem a redundância mas ver e ouvir o mar, sentir aquela brisa, enfiar os pés no areal que nesse momento se torna num imenso jardim zen nas minhas mãos, é daquelas coisinhas que mais gosto nesta vida, mesmo que seja em pleno mês de Abril. Mesmo que ainda não esteja propriamente calor. Mesmo que vá de túnica e de jeans o que até me convém visto que estou em modo lontra Amália. Aliás, máman, teve a feliz ou infeliz idéia de fazer um video em que se comprova, é oficial, estou num estado que só visto. Para mim, funcionou assim estilo - ACORDA PARA A VIDA QUE ESTÁS GORRRDA, BALOFA E A ESTE RITMO, A CAMINHO DA OBESIDADE?!?!?. Pode ser que depois de me ter visto assim, a dieta (mas qual dieta???) finalmente funcione.
Amanhã é outro dia.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O Rodrigo

Já quase todos ouvimos falar no Rodrigo
Todos os dias ouvimos falar no Rodrigo e em tantos outros. 
Todos na mesma luta injusta e desigual.
Uma merda, é o que é.
Deveria ser PROIBIDO!

Há imagens que falam por si e esta é seguramente, uma delas.




É mais ou menos isto


Nos últimos dias tenho estado assim para o macambúzia. Nem eu própria sei ao certo porquê. Por tudo ou por nada, por muito ou pouco, não sei...mas é como me sinto. E na matéria do que ao que sentimos diz respeito, podíamos ficar aqui a debater a coisa eternamente.
O que vale é que me passa depressa.



Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.


Fernando Pessoa

terça-feira, 9 de abril de 2013

A Passagem das Horas

Trago dentro do meu coração, 
Como num cofre que se não pode fechar de cheio, 
Todos os lugares onde estive, 
Todos os portos a que cheguei, 
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias, 
Ou de tombadilhos, sonhando, 
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero. 


(...)

Sentir tudo de todas as maneiras, 
Viver tudo de todos os lados, 
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo, 
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos 
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo. 


(...)

Sentir tudo de todas as maneiras, 
Ter todas as opiniões, 
Ser sincero contradizendo-se a cada minuto, 
Desagradar a si próprio pela plena liberalidade de espírito, 
E amar as coisas como Deus. 



Álvaro de Campos
Gosto de gadgets, pois gosto. 
Mas não passo sem papel.

sábado, 6 de abril de 2013

Coisas (entre muitas) que ultrapassam a minha compreensão # 1

Sim, já sei que me vão apedrejar forte e feio, que gostos não se discutem mas juro, juro que não consigo perceber como é que se pode ouvir e ainda por cima gostar das músicas enjoadinhas do Pablo Alborán.
É que não há cú.
Pronto, já disse.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Como não poderia deixar de ser, nunca saio destes lugares sem trazer um lápis. 
Faz parte do meu ritual.
Porquê?
Não faço a mínima idéia. 
O que sei é que adoro, lápis, lapiseiras, borrachas e afia-lápis, canetas e canetinhas, cadernos, agendas, blocos, marcadores de livros...é todo um universo que me fascina. Há outros mas ficam para outros posts.
Ele há malucos para tudo.
O meu acervo pessoal (ai que gosto tanto da palavra acervo) deste tipo de material já mexe com os nerves do senhor meu marido, desconfio.


''Dizer o Indizível''

E hoje foi finalmente dia de ir ver a exposição sobre a escritora brasileira Clarice Lispector - A Hora da Estrela. 
Escusado será dizer que começar o dia na Gulbenkian, deixa qualquer um de bem com a vida, apesar das circunstâncias. Adoro a companhia do meu querido marido que muita falta me faz nestas alturas mas confesso que também me sabe bem ir sozinha a este tipo de evento. Posso apreciar, absorver, demorar-me todo o tempo do mundo nos pormenores, avançar, voltar atrás, avançar outra vez, tudo isto sem me preocupar com o factor tempo ou com a seca que esteja eventualmente a provocar nos outros que não têm absolutamente culpa nenhuma.
Quanto à exposição em causa, posso dizer apenas que valeu a pena e que é daquelas que se sente com o coração, não se descreve.
Venha a próxima.


































quinta-feira, 4 de abril de 2013

Abril

Em Abril é assim.
(Pessoalmente, para mim não é só em Abril).


Disconnect to Connect...

Eu, tantas vezes eu.

O Livro do Ano

Um livro para ver as coisas de todos os ângulos possíveis.
Como nós próprios
Como a vida.
Acima de tudo, ''Para fugir do Instituto das Pessoas Normais que interna quem não faz coisas estranhas e não ter medo de transportar jardins dentro da cabeça.''

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Adiamento

A propósito do post anterior.


Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei. Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
O porvir...
Sim, o porvir...

Álvaro de Campos

Eu cá não sou de intrigas...

...mas esta Páscoa arruinou a minha pseudo-dieta.
A verdade é que não foi bem a época festiva, foi a mesma sabotadora de sempre, EU.
De quando em quando e dependendo do que está em causa, consigo ser exímia num palavrão, sim, esse mesmo que estão a pensar - Procrastinação
Arranja-se sempre desculpa para não começar a dieta hoje, há sempre um último chocolate, uma última fatia de bolo para enfardar antes de se iniciar a bela da dieta. É triste? Ah pois é. Principalmente quando os quilos se vão acumulando uns atrás dos outros sem dó nem piedade. Já nem falo do lado estético da coisa, acima de tudo e como alarmista assumida, importa-me a saúde, a qualidade de vida.
Eu que sou mãe, logo perfeitamente capaz de dominar a arte do multitasking, eu que só não consigo o que não quero, que já deixei de fumar a 500 anos atrás, não fui ainda capaz de cumprir uma porcaria de um plano alimentar. Acordo a jurar a mim própria e a quem quiser ouvir a lenga-lenga do costume, que desta é que é mas...nunca é. É assim estilo aquela coisa do 'um-dia-isto-e-aquilo-hoje-não-é-o-dia'. 
Nem com dia dedicado à asneira alimentar este meu espírito indisciplinado sossega.
Entretanto já me fui passear a duas nutricionistas. Quando fui à primeira, eram só 5 kg para perder, agora já é o dobro. 
Já li e reli livros com as mais variadas técnicas e truques mas nada, nem o susto que o endocrinologista me pregou, funcionou. 
Ainda.
É uma canseira desgraçada e angustiante (pelo menos para mim), ter de construir novas rotinas, novas formas de funcionar e todos os dias sem excepção fazer tudo com o devido equilíbrio, dedicação, acabar com qualquer tipo de desculpa, definir horários. Prefiro mil vezes fazer todo o exercício deste mundo a este castigo, mimimimi!
As coisas são difíceis ou fáceis dependendo da forma como as encaramos, já dizia o outro, e eu encaro isto da pior forma que existe.
Enfim, para já é o que há. 
Mais cedo ou mais tarde, dê lá por onde der, a eterna procrastinadora que há em mim vai ter de obrigatoriamente mudar.