Coisas, pessoas e lugares sem os quais não passo: Rezinga, Piolho, Pimpinela (eles sabem a quem me refiro), A Vida, As Amigas de todos os momentos, Os meus Gatos, Os meus Livros, Música, Cinema, Amor, Sexo, Chocolate, A minha Casa, O meu Cantinho, O Dia, A Noite, O Lusco-Fusco, O Mar, A Brisa do Vento, O aroma do meu Perfume, Lisboa, Veneza, Sintra, Óbidos, Alentejo, Anéis, Relógios...Blá, Blá, Blá...
sábado, 29 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Não deixe que o seu filho o magoe - Isabel Stilwell*
Os pais estão de tal forma convencidos de que o seu amor pelos filhos é incondicional que se maltratam constantemente. E fazem-no de cada vez que deixam que os filhos os magoem, aceitando a ofensa sem protestar, imaginando que o seu papel é o de um saco de boxe que se esmurra para libertar a irritação.
Enganam-se a si mesmos porque não há ninguém, nem mesmo um pai e uma mãe, que não se revolte contra quem o ofende, e esses ressentimentos acumulados acabam por ferir profundamente a relação. Os pais podem não responder à letra, ouvir e fingir que são surdos, podem até continuar a “servi-los”, mas o amor e a confiança deterioram-se.
Basta escutar a mágoa com que contam, entre amigos ou na reunião da escola, como o adolescente os humilhou, como «olha para nós e não nos vê», exigindo tudo sem dar nada em troca, para perceber que se abriram feridas que é urgente tratar. Todos os adolescentes são egocêntricos, ponto assente.
E sim, os pais só precisam de puxar pela memória para recordar como uma borbulha na cara parece o fim do mundo, mas cabe-lhes fazê-los ver que as relações são caminhos de duas vias, em que se dá e se recebe. Em que ignorar aqueles de quem gostamos, confiantes de que o seu amor por nós os impede de se revoltarem, é bullying. Que na vida mais ninguém os aturará.
Educar não é ser o cobrador do fraque, mas implica assumir a autoridade inerente ao cargo, sem medo do confronto e do conflito, na certeza de que é preciso agitar as águas para que voltem a ser transparentes. Como escreve o psicanalista francês Aldo Naouri, os pais devem comportar-se de forma a ser motivo de orgulho para os filhos, mas têm todo o direito de exigir que os filhos sejam seres humanos que não os envergonhem.
*Querida H, obrigada por mais esta partilha.
GMT
GMT
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Frases da minha vida # 38
E no meio de um inverno eu finalmente
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.
Albert Camus
aprendi que havia dentro de mim
um verão invencível.
Albert Camus
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Quebra-Nozes
Já nos disseram que as nozes são óptimas para a saúde, que têm inúmeros benefícios, que devemos comer 3/4 por dia no mínimo (o Dr. Oz diz que come um punhado delas por dia) e livramo-nos de quase todo o mal deste mundo e o diabo-a-sete, basta pesquisar e a lista do bem que faz é interminável.
O que eu não sabia e só agora descobri é que as prefiro saídas directamente da casca por duas razões: são mais frescas, por conseguinte mais saborosas e não deve haver como o quebra-nozes para nos livrarmos dos nervius do dia-a-dia. Simmm, esqueçam o miolo de noz vendido por aí a preço do ouro, não só poupam (o que vem a calhar na actual conjuntura) como vão constatar o enorme efeito terapêutico do utensílio (o que vem igualmente a calhar). Experimentem partir 750 g de nozes (para mim foi o suficiente) e ficam como novos.
Desconfio que se partir nozes todos os dias, deixo de comprar victans e o que eu gosto deles.
O que eu não sabia e só agora descobri é que as prefiro saídas directamente da casca por duas razões: são mais frescas, por conseguinte mais saborosas e não deve haver como o quebra-nozes para nos livrarmos dos nervius do dia-a-dia. Simmm, esqueçam o miolo de noz vendido por aí a preço do ouro, não só poupam (o que vem a calhar na actual conjuntura) como vão constatar o enorme efeito terapêutico do utensílio (o que vem igualmente a calhar). Experimentem partir 750 g de nozes (para mim foi o suficiente) e ficam como novos.
Desconfio que se partir nozes todos os dias, deixo de comprar victans e o que eu gosto deles.
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
O Natal
Ao longo do tempo, tenho-me afastado destas coisas da religião, o 'ser católico' cada vez faz menos sentido, pelo menos para mim. Lembro-me da menina da cataquese, da menina da 1ª comunhão e vejo que não sobrou muito dessa menina. Tenho para mim, que sobrou apenas o essencial do muito que fui perdendo pelo caminho. Apesar de tudo, respeito as pessoas que acreditam e/ou tenham ideologias diferentes das minhas. Tenho aliás, uma profunda admiração por aquelas pessoas que têm fé. Uma fé bonita, mágica e especial que lhes dá força para tudo e mais um par de botas. Essas pessoas (conheço algumas), têm um brilho diferente no olhar e esse brilho acompanha-as sempre. A minha, infelizmente, perdeu-se. Se a irei recuperar ou não, o tempo o dirá. Entretanto ganhei outras, não necessariamente melhores mas certamente diferentes e com as quais me sinto em completa sintonia, o que já não é mau. Estou completamente rendida ao Budismo enquanto forma de estar, sentir e pensar.
Postas as coisas desta forma, espírito natalício é coisa que tenho pouco mas que (sou mesmo complicadinha, pá) gosto de incutir nas minhas filhas enquanto fôrem crianças. Para além do mais e como não sou extremista, nem tudo é mau no reino da Igreja e acabo inevitavelmente por encontrar coisas que me enchem o coração, se deixarmos mente e espírito abertos ao que nos rodeia, é sempre possível.
E estas palavras, umas lidas, outras ouvidas, deixaram-me o coração encantado que bem preciso.
Este é o Natal em modo poesia do Padre José Tolentino de Mendonça que 'roubei' à Helena Sacadura Cabral' que certamente não se importará de o partilhar.
Postas as coisas desta forma, espírito natalício é coisa que tenho pouco mas que (sou mesmo complicadinha, pá) gosto de incutir nas minhas filhas enquanto fôrem crianças. Para além do mais e como não sou extremista, nem tudo é mau no reino da Igreja e acabo inevitavelmente por encontrar coisas que me enchem o coração, se deixarmos mente e espírito abertos ao que nos rodeia, é sempre possível.
E estas palavras, umas lidas, outras ouvidas, deixaram-me o coração encantado que bem preciso.
Este é o Natal em modo poesia do Padre José Tolentino de Mendonça que 'roubei' à Helena Sacadura Cabral' que certamente não se importará de o partilhar.
Que a Tua estrela nos encontre disponíveis
para a viagem
mesmo sem que percebamos tudo
Que o seu brilho nos torne pacientes
com as coisas não resolvidas do nosso coração
e nos ajude a amar as difíceis questões
que por vezes a noite, por vezes o dia
segredam pelo tempo fora
Que a Tua estrela nos faça reconhecer
que nunca é tarde
para que se tornem de novo ágeis e sonhadores
os nossos passos cansados
pois nós próprios nos tornamos em estrelas
quando arriscamos perpetuar
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Eu sempre disse que as águias são feias e más como tudo. Essa é a explicação de serem símbolos de coisas que não interessam nem ao menino Jesus.
É manter a distância e ainda assim nunca se sabe.
Vejam lá se eu não tenho razão.
É manter a distância e ainda assim nunca se sabe.
Vejam lá se eu não tenho razão.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Expressões com História
Esta foi a minha última aquisição para as minhas filhas e para mim também, não fora eu uma leitora compulsiva.
Mais, este livro da maravilhosa Alice Vieira pode ser lido dos 5 aos 99 que não vem mal ao mundo, muito pelo contrário.
Audição do Ministro das Finanças
Em directo ao vivo e a cores perto de nós!
O seu tom monocórdico é fatal para qualquer um!
ME-DO! MUITO MEDO!!!
O seu tom monocórdico é fatal para qualquer um!
ME-DO! MUITO MEDO!!!
Do silencio
O sossego da noite é das melhores coisinhas deste mundo, pelo menos do Meu Mundo. O silêncio (coisa que cada vez mais prezo), permite-me recarregar as baterias para o dia seguinte e mesmo que amanhã eu esteja presa por fios (que é o mais provável), estar comigo própria e 'sozinha' durante estes instantes, rodeada deste silêncio, já terá valido a pena.
Entretanto, a esta linda hora já fiz várias piscinas entre o nosso quarto e a sala, parece que me esqueço sempre de alguma coisa e entre uma piscina e outra, aproveito e vou fazendo uma coisa que me enche o coração, aconchegar as pessoas pequeninas (e não só, claro) de quem mais gosto.
Entretanto, a esta linda hora já fiz várias piscinas entre o nosso quarto e a sala, parece que me esqueço sempre de alguma coisa e entre uma piscina e outra, aproveito e vou fazendo uma coisa que me enche o coração, aconchegar as pessoas pequeninas (e não só, claro) de quem mais gosto.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Perspectivas
E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.
Clarice Lispector
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.
Clarice Lispector
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Da trampa de tempo
Este tempo odioso mata qualquer um.
Chove durante todo o dia, dias inteiros sem parar. Se estivesse calor ía para a praia apanhar com a chuva no lombo mas assim não dá, claro esta.
Faz-me falta o sol, o mar, envolver as mãos e os pés na areia...é como se me faltasse o ar para respirar.
Irrra!!!
Chove durante todo o dia, dias inteiros sem parar. Se estivesse calor ía para a praia apanhar com a chuva no lombo mas assim não dá, claro esta.
Faz-me falta o sol, o mar, envolver as mãos e os pés na areia...é como se me faltasse o ar para respirar.
Irrra!!!
Os próximos da minha lista (sabe-se lá quando)
The Hobbit do Peter Jackson
Amor de Michael Haneke
Cloud Atlas do trio Wachowski/Tykwer/Wachowski
A Vida de Pi do Ang Lee.
Amor de Michael Haneke
Cloud Atlas do trio Wachowski/Tykwer/Wachowski
A Vida de Pi do Ang Lee.
Ainda sobre Anna Karenina
Ainda não me tinha sobrado tempo para falar sobre o assunto mas 4ª feira passada lá fomos os dois ver esta adaptação da épica história de amor 'Anna Karenina'.
No fim e olhando para o filme como um todo, gostei mas não me atirei para o chão. O primeiro impacto foi até 'quase' decepcionante e explico porquê. O realizador retrata a obra de uma forma tão teatralizada que sentimos a dada altura que estamos a ver uma luxuosa coreografia mas interminável. Se ao nível estético a imagem / fotografia saem a ganhar, todo o drama próprio do romance de Tolstoi, sai a perder. Perde-se toda a intensidade e toda a carga dramática da história. É uma 'Anna Karenina' que sabe a pouco.
Restou-me a maravilhosa Keira Knightley, o espectáculo do cinema e estar com o amor da minha vida.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Dowton Abbey - Parte II
Pois que tenho andado noutro mundo que não este, com toda a certeza. Então a 3ª temporada de uma das minhas séries preferidas terminou sem que eu desse conta? Um murro no estômago, toma e vai buscar. E logo à 2ª feira que é para acordar.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Downton Abbey
Não desfazendo em nada nem em ninguém, esta série é a grande responsável pela salvação das minhas 2ªs feiras!!!
A parte menos boa da coisa é ter de me desdobrar em várias para alapar o rabo no sofá às 21.25H...uffffaaa.
A parte menos boa da coisa é ter de me desdobrar em várias para alapar o rabo no sofá às 21.25H...uffffaaa.
Clarice Lispector...quem mais poderia ser?
Também poderia ser euzinha mas ela nasceu e escreveu isto primeiro!
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
domingo, 9 de dezembro de 2012
Breve encontro
Este é o amor das palavras demoradas
Moradas habitadas
Nelas mora
Em memória e demora
O nosso breve encontro com a vida
Sophia de Mello Breyner Andresen - O Nome das Coisas
sábado, 8 de dezembro de 2012
Frases da minha vida # 37
Nada vale mais do que o dia de hoje.
Johann Wolgang Von Goethe (1749 - 1832)
Johann Wolgang Von Goethe (1749 - 1832)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Reckoning song
Deu-me para isto, será deste tempo de trampa?
No more tears, my heart is dry
I don't laugh and I don't cry
I don't think about you all the time
But when I do – I wonder why
You have to go out of my door
And leave just like you did before
I know I said that I was sure
But rich men can't imagine poor.
One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told
Little me and little you
Kept doing all the things they do
They never really think it through
Like I can never think you're true
Here I go again – the blame
The guilt, the pain, the hurt, the shame
The founding fathers of our plane
That's stuck in heavy clouds of rain.
One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told.
No more tears, my heart is dry
I don't laugh and I don't cry
I don't think about you all the time
But when I do – I wonder why
You have to go out of my door
And leave just like you did before
I know I said that I was sure
But rich men can't imagine poor.
One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told
Little me and little you
Kept doing all the things they do
They never really think it through
Like I can never think you're true
Here I go again – the blame
The guilt, the pain, the hurt, the shame
The founding fathers of our plane
That's stuck in heavy clouds of rain.
One day baby, we'll be old
Oh baby, we'll be old
And think of all the stories that we could have told.
Anna Karenina
Li o livro ('roubado' de uma das estantes dos meus pais) quando era mais nova e 'imberbe', vi séries, filmes, tudo e um par de botas sobre um dos clássicos de Tolstoi. Chorei baba e ranho como romântica assumida e agora anseio pela estreia, esta semana, da nova versão com um dos melhores realizadores actuais, sim Joe Wright, o mesmo que realizou obras como 'Orgulho e Preconceito' ou 'Expiação' e com uma das minhas actrizes preferidas, Keira Knightley (que também participou, não por acaso, nos dois filmes que referi), já para não falarmos de Jude Law.
Palavras para quê?
Ver se o meu querido me leva ao cinema?!?!
Não que eu nesta minha vidinha longe de ser pacata, precise. A minha vida não dava um mas vários filmes. É mais por gosto pessoal mesmo, porque eu e maridão adoramos cinema.
Um verdadeiro luxo nos dias de hoje mas lá que me iria saber pela vida, lá isso ía, sem sombra de dúvida, que já não vamos desde o 'Para Roma com amor' do amigo Woody.
Obama para animar
(...)
Sempre acreditei que a esperança é esse sentimento obstinado dentro de nós que persiste em acreditar, apesar de todas as provas em contrário, que algo de bom nos aguarda enquanto mantivermos a coragem de seguir em frente, trabalhando, lutando, conseguindo..."
Excerto do discurso inteligente de Obama (hoje bem preciso).
Não falo de um optimismo cego, do género de esperança que ignora a gravidade das tarefas que temos pela frente ou dos obstáculos no nosso caminho. (...)
Do dia louco de ontem
Ontem, quando publiquei a imagem do post anterior, não fazia idéia do dia infernal que ía ter.
Costumo pensar que o começa mal, acaba pior ainda e assim foi. Para além de termos o bebé Shifu doente para variar, acordei com um pulso esquerdo novo, um que não funcionava lá muito bem, comecei o dia em grande, portanto. Seguiu-se a oficina (quem não sonha com um problema no carro?) e depois das 1349 coisas e coisinhas que tive de fazer e que não interessa relatar aqui, quando chegámos a casa ao final do dia com os lombos doridos e a morrer por um banho quente, deparámo-nos com uma surpresa boa e fofa - o raio do esquentador avariado. Entre mortos e feridos e o diabo-a-sete, só se salvou a pequena Sofie que tomou banho como se estivesse na Idade Média, nós os graúdos tomámos banho à gatóide. Meu querido-meu-lindo detectou o problema mas ainda assim era necessário vir um técnico ver o bicho. Se tivesse vindo ainda ontem teríamos sido assaltados à mão armada mas como só veio hoje de manhã, fomos SÓ roubados amigavelmente.
E foi isto, gastar € quando ele faz mais falta em coisas destas.
Realmente, um mal nunca vem só.
Irrrrra!!!
Costumo pensar que o começa mal, acaba pior ainda e assim foi. Para além de termos o bebé Shifu doente para variar, acordei com um pulso esquerdo novo, um que não funcionava lá muito bem, comecei o dia em grande, portanto. Seguiu-se a oficina (quem não sonha com um problema no carro?) e depois das 1349 coisas e coisinhas que tive de fazer e que não interessa relatar aqui, quando chegámos a casa ao final do dia com os lombos doridos e a morrer por um banho quente, deparámo-nos com uma surpresa boa e fofa - o raio do esquentador avariado. Entre mortos e feridos e o diabo-a-sete, só se salvou a pequena Sofie que tomou banho como se estivesse na Idade Média, nós os graúdos tomámos banho à gatóide. Meu querido-meu-lindo detectou o problema mas ainda assim era necessário vir um técnico ver o bicho. Se tivesse vindo ainda ontem teríamos sido assaltados à mão armada mas como só veio hoje de manhã, fomos SÓ roubados amigavelmente.
E foi isto, gastar € quando ele faz mais falta em coisas destas.
Realmente, um mal nunca vem só.
Irrrrra!!!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
Noites temáticas aqui no cafofo #2
Hoje a nossa noite temática foi diferente mas nem por isso menos boa.
O objectivo foi fazermos um jantar bom, diferente e saboroso mas igualmente prático e económico, o que nos dias que correm dá um jeitaço. A iguaria de hoje (péssima para o meu colesterol, não se pode ter tudo) foi frango com alho, limão e milho gratinado. Descobri a receita na revista da Bimby do mês de Novembro e passou de imediato para a minha to do list. Como qualquer receita pensada para ser confeccionada na Bimby, pode ser adaptada à forma 'tradicional' de cozinhar. A diferença é basicamente a facilidade com que se faz de uma forma e de outra. O resultado será concerteza, idêntico.
O toque final - a cobertura de queijo da ilha ralado - envolvido com o milho doce, dá-lhe um sabor especial nestes domingos frios em que o desânimo reina.
E para animar mais as hostes, a sobremesa foi bolo de cenoura e canela.
Aprovadíssimo!
O objectivo foi fazermos um jantar bom, diferente e saboroso mas igualmente prático e económico, o que nos dias que correm dá um jeitaço. A iguaria de hoje (péssima para o meu colesterol, não se pode ter tudo) foi frango com alho, limão e milho gratinado. Descobri a receita na revista da Bimby do mês de Novembro e passou de imediato para a minha to do list. Como qualquer receita pensada para ser confeccionada na Bimby, pode ser adaptada à forma 'tradicional' de cozinhar. A diferença é basicamente a facilidade com que se faz de uma forma e de outra. O resultado será concerteza, idêntico.
O toque final - a cobertura de queijo da ilha ralado - envolvido com o milho doce, dá-lhe um sabor especial nestes domingos frios em que o desânimo reina.
E para animar mais as hostes, a sobremesa foi bolo de cenoura e canela.
Aprovadíssimo!
sábado, 1 de dezembro de 2012
Nas Amoreiras
Não estou muito 'natalícia' é certo, mas o presépio das Amoreiras não deixa ninguém indiferente. Todos os anos é o mais imponente e o mais bonito.
Infelizmente não existe somente a violência física, a que magoa brutalmente o corpo e que acaba por inevitavelmente corroer o interior, emocionalmente falando. A que choca quem vê e deixa o espírito de quem sofre na pele, moribundo. As duas acabam invariavelmente interligadas.
Existem agressões de todo o tipo nesta vida, algumas tão pouco evidentes aos olhos de quem nos vê, de quem se cruza connosco na rua...e nessas alturas, afastarmo-nos, torna-se uma questão de sobrevivência.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Frases da minha vida # 36
Não há maior demonstração de insanidade do que fazer a mesma coisa, da mesma forma, dia após dia, e esperar resultados diferentes.
Albert Einstein
Albert Einstein
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Sugestão de uma amiga muito especial...
...a propósito do post anterior e segundo ela, para repetir 10x. E eu como sou uma rapariga muito obediente (com certas pessoas), nem pensei duas vezes. Desconfio que vai ser o meu mantra para hoje e para os próximos dias.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Sou pobre. Não posso ter coisas sofisticadas.
Obrigada H, por me trazeres de volta à terra tantas vezes.
iPad Mini
Ser pobre, ter bom gosto e a mania das grandezas (esta é minha trilogia pessoal de momento), dá-me para isto - querer coisas que definitivamente não posso comprar.
Na semana passada, cometi o erro crasso de ir à Fnac ver, sentir e experimentar o ipad mini. Pois...como seria de esperar fiquei completamente rendida ao 'animal'. O tamanho 'user friendly' e o peso pluma (é tão leve quanto o caderno que me acompanha religiosamente) são factores a ter em conta para quem como eu gosta de coisas práticas pelo que se me derem a escolher entre o ipad e o ipad mini, sem dúvida que escolheria, se pudessssssse, este último. E podia muito bem ser o de 32GB que está assim para o 'overpriced' na minha singela opinião.
E era isto.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Dos destinos
(...)
Existirá uma fresta por onde possamos libertar-nos do destino que nos é imposto pelo ambiente de origem, de tudo o que os nossos antepassados nos transmitiram pela via do sangue? Talvez. Quem sabe se, a certa altura, alguém não consegue entrever, na sequência claustrofóbica das gerações, um degrau mais alto e com todas as suas forças tenta lá chegar? Quebrar um anel, fazer entrar no quarto um ar diferente, aí tens o minúsculo segredo do ciclo das vidas. Minúsculo, mas muito fatigante, terrível pela sua incerteza.
Susanna Tamaro in Vai aonde te leva o coração (Livro sugerido por uma amiga e que estou simplesmente a adorar)
Existirá uma fresta por onde possamos libertar-nos do destino que nos é imposto pelo ambiente de origem, de tudo o que os nossos antepassados nos transmitiram pela via do sangue? Talvez. Quem sabe se, a certa altura, alguém não consegue entrever, na sequência claustrofóbica das gerações, um degrau mais alto e com todas as suas forças tenta lá chegar? Quebrar um anel, fazer entrar no quarto um ar diferente, aí tens o minúsculo segredo do ciclo das vidas. Minúsculo, mas muito fatigante, terrível pela sua incerteza.
Susanna Tamaro in Vai aonde te leva o coração (Livro sugerido por uma amiga e que estou simplesmente a adorar)
Iogurtes
Frases da minha vida # 36
If neurotic is wanting two mutually exclusive things at one and the same time, then I'm neurotic as hell. I'll be flying back and forth between one mutually exclusive thing and another for the rest of my days.
Sylvia Plath
A propósito
Lembrei-me de um post da Helena Sacadura Cabral (que adoro ler) que escreveu o seguinte no seu 'Fio de Prumo', aqui vai parte do post com o qual concordo em absoluto:
(...)
verifico que neste democratismo europeu, existe sempre uma classe que se multiplica de modo estranho, seja qual for o regime implantado, desde que assente na chamada democracia partidária.
Quem são eles? Os intocáveis. Aqueles que, de facto, na sombra, mandam em nós. Qualquer que seja o governo, eles lá estão com o seu salvo conduto garantido. Basta-lhes um telefonema, um almoço ou um jantar e tudo o que esperam se realiza.
Que força tem esta gente, que mesmo tendo-se feito uma revolução, persegue o seu caminho sem grandes incómodos? Não são os boys nem as girls. Estes são meros peões que só contam para o folclore. Aqueles de que falo estão mais acima e, na maior parte dos casos nem mudam com as mudanças de governo...
Um dia no IEFP algures...
...ao vivo e a cores bem perto de si.
Primeiro recebe-se uma carta que de informação em concreto, pouco ou nada tem, já de parágrafos ameaçadores só falta mesmo dizerem que se não comparecermos à tal sessão de informação para a qual fomos convocados e sobre a qual nada mais nos é dito, começam-nos a cortar os dedos das mãos um a um, que depois serão enviados pelo correio às famílias dos convocados faltosos, esses 'grandes ordinários que têm o descaramento de estar desempregados'.
Salvo raras excepções, todos nós gostamos dos nossos dedinhos pelo que na data em causa, foi dia de casa cheia lá para aqueles lados.
Era tudo tão importante que encafuaram tudo e todos numa sala com lindos tectos em zinco e foram dando a injecção devagar devagarinho, estava previsto demorar duas horas.
A senhora que lá estava a fazer a sua parte até era uma querida (é que alguém tem de fazer aquele trabalho) e não é fácil estar ali a passar aquele tipo de informação a pessoas que estão na situação em que estão e na sua grande maioria, sem perspectivas. A senhora, conselheira de formação, começou por explicar que a nossa presença ali se devia à criação pelo IEFP de um programa para todos os desempregados inscritos nos centros de emprego. O chamado Programa Vida Activa que promove pequenas formações que por sua vez promovem pequenas competências que vão facilitar o ambicionado regresso à vida profissional?!
Esses desempregados foram agrupados em 3 lindos grupinhos:
1- Os que recebem Subsídio de desemprego
2- Os que recebem RSI
3- Os que não recebem nada mas que lá estão inscritos
Pois bem, a informação era nem mais nem menos do que temos cursos rápidos bons mas bons (independentemente da nossa formação académica), cada um de 50 horas, de 2ª a 6ª feira, 3 horinhas por dia. Ora isto dá 17 dias úteis. Existem 5 horários disponíveis mas apenas podemos escolher 2 opções e relativamente às formações, temos 3 (ena-ena-ena) opções, Sendo certo que não sabemos até que ponto ficaremos no horário e /ou curso pretendidos. A seguir veio a chuvada das ameaças, porque se faltarem fazemos e acontecemos, têm de justificar tudo e mais alguma coisa e só têm direito a faltar 3 horinhas sem justificação (uma margem enorme como podem verificar), só têm direito ao certificado do currrsooo se frequentarem 45 horas do curso...o diabo a sete...enfim.
As penalizações aos 'ordinários desocupados' que ousem faltar são também elas agrupadas nos 3 grupos que acima vos referi.
Ora quem tiver a 'lata' de estar a receber subsídio de desemprego (parece que me estão a fazer um favor mas trabalhei para isso e não foi pouco) e tiver a ousadia de faltar e não justificar (a justificação tem de ser aceite pelo IEFP), fica logo sem receber o dito pois os senhores têm de comunicar à segurança social. Quem recebe RSI (sim já sei que alguns não merecem e blá-blá-blá mas não se podem meter as pessoas todas no mesmo saco) tem igualmente direito ao mesmo bónus - ficar sem receber. E os que não recebem absolutamente NADA mas têm o azar de estar inscritos, levam logo com uma anulaçãozita da inscrição durante 90 dias que é para não se ficarem a rir. Posto isto e feitas todas as advertências e mais alguma, é-nos solicitado que entreguemos os nossos documentos de identificação e certificados de habilitações a um senhor que lá vai para fazer fotocópias, esperar pela devolução dos mesmos e pela resposta do IEFP e pronto, vamos às nossas vidas, 'desocupadas', claro.
Ahhhh, já me esquecia, mas eles pagam o passe mesmo que o centro de emprego nos tenha encaminhado para um centro de formação que fique no fim do mundo em cuecas e não no nosso local de residência.
Eu sou daquelas pessoas que acho que o saber não ocupa lugar, gosto de viver em permanente modo de aprendizagem desde que seja por matérias das quais goste e tenha interesse, como é mais que óbvio e por vezes sinto que me falta tempo para aprender tanta coisa que me apetecia aprender a fazer, MAS penso que este tipo de imposição camuflada de boas intenções (ninguém pergunta se estamos ou não interessados) feita a pessoas pelo simples facto de estarem desempregadas, é do mais deprimente que já senti na pele. É tratarem os desempregados como se fossem parasitas (certamente haverá alguns assim) que não querem saber de nada, não querem trabalhar, querem estar em casa a receber o belo do € sem fazer nadica de nada. Ora venham cá passar 3 belas horinhas que não fazem mais do que a vossa obrigação. Mas a questão é que não somos todos iguais!
Pergunto eu que até gosto de aprender, não querendo parecer ingrata, esse tempo vai encurtar o MEU tempo de procura efectiva de emprego. E se tiver o azar de ter uma entrevista cujo horário coincida com o da formação, bem que estou tramada, não é? A mim (atenção, isto sou só eu), parece-me mais profícuo porventura ir à tal da entrevista...mas será que a empresa me passa uma justificação e será que o IEFP aceita essa justificação? Eles dizem que sim, que aceitam e até falam em nome de quem eventualmente nos marque uma entrevista, que nos dão a tal da justificação assim de caras e sem necessidade de puxar os colarinhos a ninguém. Espero que sim. Para o meu bem e dos outros que lá estavam, pelo menos os que merecem...Principalmente para o bem de pessoas como um velhote de raça negra que lá estava (imagine-se) pelos simples facto de receber RSI (recebe uma miséria que o senhor partilhou o valor com quem lá estava na sala), um velhote com cataratas mas que teve de comparecer a esta sessão de informação caso contrário...
Estar desempregado não é definitivamente, estar desocupado, muito pelo contrário, desdobro-me em várias de mim diariamente. Os estigmas são tramados, nem nos tempos que correm nos livramos deles.
Primeiro recebe-se uma carta que de informação em concreto, pouco ou nada tem, já de parágrafos ameaçadores só falta mesmo dizerem que se não comparecermos à tal sessão de informação para a qual fomos convocados e sobre a qual nada mais nos é dito, começam-nos a cortar os dedos das mãos um a um, que depois serão enviados pelo correio às famílias dos convocados faltosos, esses 'grandes ordinários que têm o descaramento de estar desempregados'.
Salvo raras excepções, todos nós gostamos dos nossos dedinhos pelo que na data em causa, foi dia de casa cheia lá para aqueles lados.
Era tudo tão importante que encafuaram tudo e todos numa sala com lindos tectos em zinco e foram dando a injecção devagar devagarinho, estava previsto demorar duas horas.
A senhora que lá estava a fazer a sua parte até era uma querida (é que alguém tem de fazer aquele trabalho) e não é fácil estar ali a passar aquele tipo de informação a pessoas que estão na situação em que estão e na sua grande maioria, sem perspectivas. A senhora, conselheira de formação, começou por explicar que a nossa presença ali se devia à criação pelo IEFP de um programa para todos os desempregados inscritos nos centros de emprego. O chamado Programa Vida Activa que promove pequenas formações que por sua vez promovem pequenas competências que vão facilitar o ambicionado regresso à vida profissional?!
Esses desempregados foram agrupados em 3 lindos grupinhos:
1- Os que recebem Subsídio de desemprego
2- Os que recebem RSI
3- Os que não recebem nada mas que lá estão inscritos
Pois bem, a informação era nem mais nem menos do que temos cursos rápidos bons mas bons (independentemente da nossa formação académica), cada um de 50 horas, de 2ª a 6ª feira, 3 horinhas por dia. Ora isto dá 17 dias úteis. Existem 5 horários disponíveis mas apenas podemos escolher 2 opções e relativamente às formações, temos 3 (ena-ena-ena) opções, Sendo certo que não sabemos até que ponto ficaremos no horário e /ou curso pretendidos. A seguir veio a chuvada das ameaças, porque se faltarem fazemos e acontecemos, têm de justificar tudo e mais alguma coisa e só têm direito a faltar 3 horinhas sem justificação (uma margem enorme como podem verificar), só têm direito ao certificado do currrsooo se frequentarem 45 horas do curso...o diabo a sete...enfim.
As penalizações aos 'ordinários desocupados' que ousem faltar são também elas agrupadas nos 3 grupos que acima vos referi.
Ora quem tiver a 'lata' de estar a receber subsídio de desemprego (parece que me estão a fazer um favor mas trabalhei para isso e não foi pouco) e tiver a ousadia de faltar e não justificar (a justificação tem de ser aceite pelo IEFP), fica logo sem receber o dito pois os senhores têm de comunicar à segurança social. Quem recebe RSI (sim já sei que alguns não merecem e blá-blá-blá mas não se podem meter as pessoas todas no mesmo saco) tem igualmente direito ao mesmo bónus - ficar sem receber. E os que não recebem absolutamente NADA mas têm o azar de estar inscritos, levam logo com uma anulaçãozita da inscrição durante 90 dias que é para não se ficarem a rir. Posto isto e feitas todas as advertências e mais alguma, é-nos solicitado que entreguemos os nossos documentos de identificação e certificados de habilitações a um senhor que lá vai para fazer fotocópias, esperar pela devolução dos mesmos e pela resposta do IEFP e pronto, vamos às nossas vidas, 'desocupadas', claro.
Ahhhh, já me esquecia, mas eles pagam o passe mesmo que o centro de emprego nos tenha encaminhado para um centro de formação que fique no fim do mundo em cuecas e não no nosso local de residência.
Eu sou daquelas pessoas que acho que o saber não ocupa lugar, gosto de viver em permanente modo de aprendizagem desde que seja por matérias das quais goste e tenha interesse, como é mais que óbvio e por vezes sinto que me falta tempo para aprender tanta coisa que me apetecia aprender a fazer, MAS penso que este tipo de imposição camuflada de boas intenções (ninguém pergunta se estamos ou não interessados) feita a pessoas pelo simples facto de estarem desempregadas, é do mais deprimente que já senti na pele. É tratarem os desempregados como se fossem parasitas (certamente haverá alguns assim) que não querem saber de nada, não querem trabalhar, querem estar em casa a receber o belo do € sem fazer nadica de nada. Ora venham cá passar 3 belas horinhas que não fazem mais do que a vossa obrigação. Mas a questão é que não somos todos iguais!
Pergunto eu que até gosto de aprender, não querendo parecer ingrata, esse tempo vai encurtar o MEU tempo de procura efectiva de emprego. E se tiver o azar de ter uma entrevista cujo horário coincida com o da formação, bem que estou tramada, não é? A mim (atenção, isto sou só eu), parece-me mais profícuo porventura ir à tal da entrevista...mas será que a empresa me passa uma justificação e será que o IEFP aceita essa justificação? Eles dizem que sim, que aceitam e até falam em nome de quem eventualmente nos marque uma entrevista, que nos dão a tal da justificação assim de caras e sem necessidade de puxar os colarinhos a ninguém. Espero que sim. Para o meu bem e dos outros que lá estavam, pelo menos os que merecem...Principalmente para o bem de pessoas como um velhote de raça negra que lá estava (imagine-se) pelos simples facto de receber RSI (recebe uma miséria que o senhor partilhou o valor com quem lá estava na sala), um velhote com cataratas mas que teve de comparecer a esta sessão de informação caso contrário...
Estar desempregado não é definitivamente, estar desocupado, muito pelo contrário, desdobro-me em várias de mim diariamente. Os estigmas são tramados, nem nos tempos que correm nos livramos deles.
sábado, 24 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O momento certo
Para tudo na vida existe o momento certo. Existe um tempo para falar, um tempo para calar, um tempo para ouvir, tempo para amar, sorrir, chorar, recomeçar, enfim tudo na vida tem o seu tempo, o meu momento certo. Procuro julgar com sabedoria cada situação, olho atentamente para dentro de mim e aprendo qual é o meu tempo, o tempo certo.
In 'Pequeno Livro da Sorte'
In 'Pequeno Livro da Sorte'
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Dia Nacional do Pijama
E hoje vai ser assim.
Para já, não me parece mal de todo, muito pelo contrário. O que eu gostava MESMO era que este conceito se estendesse a todos nós, nem de propósito, hoje era mesmo o dia ideal para não despir o pijama.
domingo, 18 de novembro de 2012
A propósito...
...a seguir a isto vou rematar a noite com um chá que é daquelas coisas que, na minha humilde opinião, melhora tudo ou quase tudo nesta vidinha.
Hoje estou inclinada para um chá de Oolong (esta mistura na China chama-se ''Chá de pêssego'' devido (e corrijam-me se estiver a dizer algum disparate) ao cheiro maravilhoso das flores de Osmanthus, que diga-se de passagem, desconheço, nunca as vi mais gordas (tenho de pesquisar mas não me apetece) e como é um chá que sabe bem como-o-caraças estou-me bem a borrifar para esse pormenor. O meu marido que é um fixolas nestas coisas, bebe qualquer chá que lhe impinja menos chá branco aromatizado com Mandarim (só pode beber chá branco pure, tadinho), de maneiras que quem escolhe o chá cá por estes lados sou eu.
Hoje estou inclinada para um chá de Oolong (esta mistura na China chama-se ''Chá de pêssego'' devido (e corrijam-me se estiver a dizer algum disparate) ao cheiro maravilhoso das flores de Osmanthus, que diga-se de passagem, desconheço, nunca as vi mais gordas (tenho de pesquisar mas não me apetece) e como é um chá que sabe bem como-o-caraças estou-me bem a borrifar para esse pormenor. O meu marido que é um fixolas nestas coisas, bebe qualquer chá que lhe impinja menos chá branco aromatizado com Mandarim (só pode beber chá branco pure, tadinho), de maneiras que quem escolhe o chá cá por estes lados sou eu.
Noites temáticas aqui no cafofo #1
E cá estamos nós naquela noite habitualmente deprimente...véspera de mais uma semana que se inicia. Para contrariar o espírito da coisa, decidi que nada melhor do que fazer noites temáticas, a nível culinário, aqui no nosso cafofo, o que nos dias que correm já não é mau de todo. A inauguração da coisa foi caril de frango com todos os requintes, para além dos habituais ingredientes (para mim sem leite de coco não é caril), este levou gengibre e pau de canela. Enfim, deu-me uma verdadeira inspiração das Índias.
Pena que o bolinho que serviu de sobremesa não tenha seguido exactamente a mesma linha, vocês bem sabem como as inaugurações podem ser complicadas, mas também não ficou nada aquém o nosso bolo de banana e nozes em forma de bolo inglês porque sou cagona e tenho a mania das grandezas, como sabem. Para além do mais, há sempre a eterna ligação entre a Índia e a Inglaterra e assim a modos que de certa forma acaba por combinar.
Só há um pequeno / enorme problema, a continuar com a rica idéia das noites temáticas ao domingo, tenho de fechar a boca no resto da semana, caso contrario o estado marmota em que me encontro, vai descambar de vez e eu tenho mesmo de ir ao meu endocrinologista que espera por mim desde...agosto...glup...
*Nunca o título deste blog fez tanto jus ao nome.
Pena que o bolinho que serviu de sobremesa não tenha seguido exactamente a mesma linha, vocês bem sabem como as inaugurações podem ser complicadas, mas também não ficou nada aquém o nosso bolo de banana e nozes em forma de bolo inglês porque sou cagona e tenho a mania das grandezas, como sabem. Para além do mais, há sempre a eterna ligação entre a Índia e a Inglaterra e assim a modos que de certa forma acaba por combinar.
Só há um pequeno / enorme problema, a continuar com a rica idéia das noites temáticas ao domingo, tenho de fechar a boca no resto da semana, caso contrario o estado marmota em que me encontro, vai descambar de vez e eu tenho mesmo de ir ao meu endocrinologista que espera por mim desde...agosto...glup...
*Nunca o título deste blog fez tanto jus ao nome.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Mais do mesmo
Ultimamente a minha vidinha tem sido ir a voar para as urgências à conta da minha pitufa mais pakanina. Não sei se é o do tempo, se da creche, se do raio-que-parta-de-quem-me-roga-pragas só sei que não tenho parado e hoje foi assim que comecei, novamente, o meu dia, nas urgências que é para não variar muito.
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