terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Das bombas-relógio

De vez em quando rebentam-nos autênticas bombas-relógio nas mãos...nesses momentos sentimo-nos incrédulos e perdidos sem saber para onde ou sequer como ir. Procuramos ajuda e soluções urgentes em todo e qualquer lado. Para ontem! Alguém que nos ajude e que nos apazigue a alma. Queremos tudo, queremos o bem, a 'cura' e queremos tudo isto no imediato. Mas quando surgem certas situações que dizem respeito a um filho, esse ser que não é possível uma mãe descrever mas apenas sentir...pouco, nada ou mesmo alguém nos consegue apaziguar o espírito. Por outro lado, é precisamente nestes momentos negros que descobrimos que existem pessoas (e não têm sido poucas) que estão disponíveis (mais do que isso) a ajudar, seja no que fôr preciso. Para o que der e vier, para apoiar, dar idéias, estar no 'terreno' connosco e evitam a solidão mais assustadora para qualquer mãe que é estar perante uma situação complicada com um filhote e não ter ninguém que a entenda. De acordo com o senso comum, apenas as mães entendem certos sentimentos de outras mães em determinadas alturas, felizmente, para além de outras mães, têm estado ao meu lado (uns de perto, outros ao de longe mas todos de coração) pessoas que apesar de não terem filhos me transmitem muito carinho e toda a serenidade de que preciso.
Obrigada a todas as pessoas (sejam mães ou não) que têm feito de tudo um pouco para nos ajudar todos os dias. Os dias mais negros da minha existência, dias em que tenho sentido o coração pequenino.

''Quando um filho adoece, o coração de mãe fica às pintinhas ( e muito mais pequenino...). Mas o coração de mãe volta a crescer quando o filho se sente finalmente melhor.''
Isabel Minhós Martins

...é por esse dia que anseio, o dia em que a minha filhota se sinta melhor. Venha ele!
Sei que existem pais e mães a sofrer mais do que eu neste preciso momento e concerteza com problemas maiores mas para cada um de nós, a nossa dor é única e por vezes difícil de ultrapassar...!
Obrigada a todos sem excepção, do fundo do coração.

2 comentários:

  1. Não consigo imaginar a do que sentes, exactamente po aquilo que dizes: Não sou mãe. Acredito que se sofra muito. Por isso me sinto impotente para te ajuda. Por isso e porque emocionalmente não tenho (ainda) capacidade de (tentar) ajudar-te. Só sei de uma coisa, seja qual for a dor, o problema, não há soluções faceis, não há soluções para ontem. Disso eu sei. Sei que ter amigos é o melhor que há, imagino que ter um ombro onde chorar e esse ombro nos diz que as coisas vão ficar boas, ajudam emquanto esperamos que as coisas se recomponham. Acredito que esse dia vai chegar. Porque ouvi dizer que não há mal que sempe dure. Porque tu mereces. Porque a tua filha merece.
    Desculpa se não tenho sido a amiga pesente. Também me doi o coração por isso. Mas acredita, quando os meus pensamentos se soltam dou por mim a imaginar formas de te ajudar. Vai passar, isso tb sei!
    B-e-i-j-o-s
    M

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  2. M,

    Sei que posso contar contigo para o que der e vier. Sempre.
    GMT.

    Bjs

    S

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Dentadas