segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Match Point

O homem que disse ''prefiro ter sorte a ser bom'', tinha uma grande intuição. Temos uma grande relutância em admitir que grande parte da vida depende da sorte. É assustador pensar que tanta coisa escapa ao nosso controlo. Há momentos num jogo em que a bola bate na orla da rede e por uma fracção de segundo a bola pode seguir...ou cair. Com alguma sorte, segue em frente...e ganhamos. Ou talvez não siga...e perdemos.


É com esta idéia que começam os primeiros minutos de  Match Point, um filme de Woody Allen e do qual gosto imenso. Ontem deu-me para o rever, tendo sido o nosso programa de festividades da tarde de domingo. A teoria simplificada da bola de ténis é, na minha humilde opinião, uma constatação na realidade diária de cada um de nós. Feliz ou infelizmente...!

2 comentários:

  1. Spoiler Alert!


    No tempo em que a Scarlett era a coisa mais mnita deste mundo.. eheheh mas nem isso a livrou dum cartucho de caçadeira descaradamente aplicado à sua pessoa. Lá para o fim do filme a malta estava a pôr em questão o titulo... Match Point ou Anti-CSI ?
    Depois de ver no cinema Já o revi 2x (e não foi (só) por causa da loira (nem é a minha cor sequer)).

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  2. Não sei se será sorte ou falta dela... Do modo como eu vejo as coisas, há alturas na vida em que, metaforicamemte, chegas a uma bifurcação e tens que optar por seguir um caminho: ou vais pela esquerda ou vais pela direita. O problema é que, na maioria das vezes, não dispões de toda a informação necessária para tomar essa decisão, pelo que nem sempre a decisão tomada se afigura como a mais correcta. Mas uma vez tomada, tem que se viver com essa decisão e, se for a errada, é esperar que da próxima vez se tome a correcta. Pode não ser justo, mas acredito que, ainda assim, é neste dilema que se encontra algum do sentido da vida. Porque a errar também se aprende, e muito! Peço desculpa pelo "testamento"...

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