Comecei por deixar Baby Sofie na creche, passei pelo Ikea para ir levantar um vale (item muito importante nos dias de hoje) de que me tinha esquecido, segui-se uma passagem curta (imagine-se tal coisa) pela Segurança Social e porquê? Porque eu passei pela tesouraria e aí NUM HÁ FILAS NUNCA. A seguir, farmácia comigo, é tão bom acordar completamente afónica, do melhorzinho nesta vidinha mas o Instagram, pastilhas e chá quentinho (quase) fazem maravilhas.
Entretanto tive uma idéia luminosa e posso sempre fazer de conta que consegui finalmente pôr em prática aquele ambicionado voto de silêncio que só alguns conseguem fazer. Gostei tanto da idéia que foi o que interiorizei para mim própria que isto há malucos para tudo. À tarde fui 'obrigada', imaginem, a quebrar o voto de silêncio e a expôr o som sexy e cavernoso que me saía pelos lábios. Fui entregar vários cv's a determinados departamentos de Recursos humanos. Só um à parte, os portugueses, alguns de nós, lidam mal com coisas normalissímas da vida ou é impressão minha ou alguns são mesmo umas grandes bestas? Apanhei pessoas atenciosas mas a maioria olhava para mim como se eu me tivesse metido no bagaço logo de manhã. É que não é por nada mas há pessoas como eu que quando se constipam, perdem o pio.
E já agora, não se percebe, eu pelo menos eu não consigo perceber e já dei voltas e mais voltinhas à cabecinha, como e porque razão nos dias que correm não é suficiente enviar um cv por email? Porque algumas empresas ainda insistem na entrega em mãos, do belo, bom e velhinho papel? Eu cá sou muito obediente e faço como me pedem mas não entendo, afinal porque não fazer uso a 100% das novas tecnologias e simultâneamente ser ecológico que é uma daquela coisas vunitas, muito fashion e de valor?
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Dentadas