sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um artista é um artista!

Esta semana recebi esta prenda fantástica da minha filha mais velha que, contrariamente à mãe, sempre teve um jeitaço para os trabalhos manuais.
Vá, roam-se de inveja.

Se eu soubesse já tinha mencionado a questão das escadas rolantes da estação de metro do Rato. Hoje de manhã já não se viu ninguém com  língua de fora lá para aquelas bandas.
Já não era sem tempo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Degraus a mais para para o meu gosto

Estação de Metro do Rato:
118 degraus depois chega-se à superfície com a língua de fora. Subir escadas é e pode ser muito giro e saudável mas é quando o pessoal quer e não quando é obrigado a isso que isto de se fazer as coisas contrariado faz mal ao fígado.
Felizmente, hoje por voltas das 13H, vi uns senhores muitos simpáticos a repararem (julgo eu) ou a fazerem alguma coisa que irá fazer com que as escadinhas rolantes desta linda estação voltem a funcionar, espero e agradeço muito. Amanhã logo tiro as dúvidas.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

6 Meses

E uns quantos posts depois, mais de 6000 visitas, iei!
Muito obrigada a todos os que me aturam todos estes disparates.*

*Estou longe dos milhões de visitas que alguns blogs nacionais têm mas como sou uma pessoa simples e este é um blog sem essas pretensões, fico muito contente por chegar a este número que para mim é um número bem simpático.

Bolsas de mérito

Soube-se hoje da decisão do Ministério de Educação de cancelar o prémio de 500€ aos melhores alunos do ensino secundário. A justificação é de que essas verbas irão ser desviadas para projectos da escola de apoio aos mais cadenciados. Se assim for, parece-me uma razão mais do que válida nos tempos que correm. Por outro lado, esta era uma forma de se promover a excelência nas escolas, factor importante. Pessoalmente acho que é tudo uma questão de prioridades como em muita coisa na nossa vida e quando o cinto aperta temos mesmo de nos focar no que prioritário. O que é igualmente lamentável é que esta notícia chegue a dois dias da entrega das bolsas...Outro problema é que por norma neste País as coisas acabam por não funcionar como se apregoa na teoria. Os cortes afectam na grande maioria dos casos quem não deve ser afectado e em áreas vitais como a saúde, a educação e a justiça.

The Fairy Tales of The Brothers Grimm

Ora aqui está mais um livro da editora Taschen do qual gostaria (e anseio) ser possuidora. Por mim vinham todos para casa comigo.

http://www.taschen.com/lookinside/06787/index.htm

Set fire to the rain

A música que esta rapariga faz mexe comigo cá de uma forma. Graças ao meu-mais-que-tudo tenho os dois álbuns e não me canso de os ouvir, algumas das faixas em 'repeat' exaustivo.

Para pensarmos...

Vi esta fotografia num blog que sigo e do qual gosto imenso e não resisti a, também eu, partilhar esta imagem. São imagens como esta que nos fazem parar para pensar no dia-a-dia, no que nos incomoda, nos magoa, nos deixa zangados e nos ofende, tudo o que nos irrita profundamente, nos desespera e que invariavelmente nos dá cabo do fígado e perante a realidade destas crianças e de algumas pessoas, são pequenos nadas. Zero!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Alô, Alô

A morte de David Croft, co-criador de uma das melhores séries televisivas (BBC1) de todos os tempos, fez-me recordar o quanto eu gostava de ver o Alô, Alô.
O argumento, as personagens fantásticas, o impagável René e sua mulher Edith, Madame Fanny, a mãe de Edith, Yvette, Michelle 'of the resistance' Dubois, Herr Flick e tantos outros. 
Caso para dizer: 'Listen very carefully, i shall say this only once' - Do melhorzinho que já se fez!

Creche, please!

É que já me doem os dedos, os costados e os ouvidos.
Alguém conhece uma creche (para ontem) que não custe os olhos da cara?

Just say yes

Som inspirador apesar de não ser recente.

Coisas para os nossos filhos

Hoje ainda tenho de ir desencantar este livro em algum lugar.

Podridão

A propósito duma conversa que tive hoje com uma amiga minha (sim, foi contigo M)...realmente há por aí muita gentinha podre. E podre a todos os níveis, fazem o impensável, coisas que não passam pela cabeça das pessoas ditas normais.E fazem isto tudo porquê, perguntam vocês. Eu respondo: porque têm uma imensa dor de cotovelo. E dor de cotovelo pode ser uma coisa muito dolorosa. Não há anti-inflamatório nem dafalgan que cheguem para tanta pain!

Aparentemente temos de aprender com os desaires. É uma prova de sabedoria, dizem...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Hope

Hmmmm...já comprei algumas peças desta marca mas ainda não as usei com esta vertente.
Tenho de pensar nisso.

Mãeee, eu já venho. Vou pôr a gravar milhares de coisas!
E é isto.

Nabice

Quem me conhece sabe que sou uma autêntica naba no que se refere à utilização dos transportes públicos. Não só sou uma naba como (confesso) detesto utilizá-los. Mas esta coisa da vida é assim mesmo e de vez em quando (se calhar mais vezes daquilo que se pretende) lá tem de ser. Grama-se com coisas das quais não gostamos muito mas os cães ladram e a caravana passa. Pelo menos é esta a minha perspectiva. Apesar de tudo isto e da minha nabice impressionante, a coisa tem corrido bem, muito graças às dicas de várias amigas. A verdade é que no meu caso específico tem sido vantajoso ir de metro para uma determinada zona da cidade. Por várias razões, é rápido, é mais barato e não tenho de andar a fazer corridas histéricas até ao parquímetro mais próximo.

Semana louca

Estive tão mas tão ocupada que nem sabia para onde me havia de virar.
Mas foi bom estar ocupada. Muito bom mesmo.

Só Muninas

Esta semana fomos só três muninas cá em casa.
Logo à noite, felizmente, esse tempo já será parte do Past Tense.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sobre rentabilizar o nosso tempo...

(...)
'E há pessoas para as quais eu já não tenho tempo e eu não vou perder tempo com elas.'


Maria Filomena Mónica (fantástica como sempre)

O que podia querer mais?

High Hopes


Depois do ataque de futilidade que me deu no post anterior, voltei ao meu estado normal e deu-me para ouvir uma coisa que oiço desde miúda - Pink Floyd (Meu Deus, sinto-me velha).
Houve uma altura na minha vida em que ouvia aproximadamente 500 vezes por dia o Shine on your crazy diamond e esta, High hopes. Hoje em dia já não oiço tantas vezes a mesma coisa, o meu universo musical aumentou pelo que me falta tempo para isso mas continuo a gostar tanto quanto antes.



Beyond the horizon of the place we lived when we were young
In a world of magnets and miracles
Our thoughts strayed constantly and without boundary
The ringing of the division bell had begun
Along the Long Road and on down the Causeway
Do they still meet there by the Cut?
There was a ragged band that followed in our footsteps
Running before times took our dreams away
Leaving the myriad small creatures trying to tie us to the ground
To a life consumed by slow decay
The grass was greener
The light was brighter
When friends surrounded
The nights of wonder
Looking beyond the embers of bridges glowing behind us
To a glimpse of how green it was on the other side
Steps taken forwards but sleepwalking back again
Dragged by the force of some inner tide
At a higher altitude with flag unfurled
We reached the dizzy heights of that dreamed of world
Encumbered forever by desire and ambition
There's a hunger still unsatisfied
Our weary eyes still stray to the horizon
Though down this road we've been so many times
The grass was greener
The light was brighter
The taste was sweeter
The nights of wonder
With friends surrounded
The dawn mist glowing
The water flowing
The endless river
Forever and ever

Gucci - Marrakech

Ora aqui está uma malinha que reúne duas coisas das quais gosto imenso - Itália e Marrocos. Da primeira só conheço Veneza e quanto à segunda nunca pus os pés em Marrocos…mas sonho com esse dia, principalmente se estivermos a falar de Marraquexe. Ficará concerteza para um dia destes, enquanto isso vou-me deliciando a consultar o site da Gucci que é, felizmente, grátis.

domingo, 18 de setembro de 2011

Aeroportos

Hoje fui ali até ao nosso querido aeroporto de Lisboa levar o meu rezinga que embarcou em mais uma das suas viagens profissionais. De vez em quando lá vai ele para a Alemanha ou para Inglaterra...é a vida. Mas como ele nos traz sempre uns miminhos, a malta cá de casa (agora já somos 3 muninas) acaba por lhe 'perdoar' estas ausências. É só pessoal interesseiro, está mais do que visto.
Mas voltando ao tema-título deste post, eu passei parte da minha vida a viajar e se há ambiente do qual goste, é do que se vive nos aeroportos, sejam eles quais forem, salvo raríssimas excepções. 
Gosto do seu burburinho característico (logo eu que gosto tanto de silêncio, quem diria), do multiculturalismo presente, de observar as pessoas tão diferentes e tão iguais e do espírito de viajante próprio de cada uma, da forma incrível como é organizado, das lojas e dos cafés e se mais houvesse de mais eu gostava.
A parte de que não gosto mesmo nada é aquela que implica estarmos sentadinhos no avião. Sim, já sei que não se pode ter tudo, podíamos estalar os dedinhos e aparecer de repente no destino pretendido. Isso ou uns pózinhos de pirlimpimpim (que só funcionam se tivermos pensamentos felizes) como na história do Peter Pan. Isso é que era.
Já aqui falei de uma música da Maria Rita (Encontros e despedidas) cuja letra se aplica perfeitamente, expressa tão bem o espírito da coisa...que não resisto a deixar parte da mesma:

(...)
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

sábado, 17 de setembro de 2011

Cumplicidade

Digam o que disserem, gosto deste casal.

The piano

Um filme velhinho mas certamente um dos melhores que já vi e com uma banda sonora linda de morrer. Hoje é esta a música que toca no meu coração...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais-que-tudo versus m&m's

Qualquer parecença não é pura fantasia.
Basta substituirmos a bolachinha por m&m's e pumba já tá! Fica-se logo com uma idéia.

m&m's

Há o monstro das bolachas e há o monstro dos m&m's.
Acabo de descobrir que o monstro dos m&m's é o meu mais-que-tudo!
É só vê-los a passar, a passar, a passar...e a desaparecer a uma velocidade inacreditável. 

Ainda bem

Raparigas em plena idade do armário # 1

O meu piolho encardido em plena idade do armário foi de fim-de-semana mas entretanto passou cá por casa para vir buscar material escolar e saiu-se com esta pérola:
eu: Vou ter saudades tuas, filha.
ela: E eu também vou ter saudades tuas, mãe. E das tuas embirrações também*.

*Gosto do sentido de humor aliado à ironia que a minha filhota já manifesta ter.

Frases da minha vida # 1

Tal como adoro listas, também sou uma ávida 'coleccionadora' de frases que encontro por aí. Umas são giras e têm imensa piada, outras são interessantes e dizem algo que mexe connosco.

'Paz não é aquilo que encontramos num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho duro, mas o que permite manter a calma no nosso coração, mesmo no meio das situações mais adversas.
Este é o seu verdadeiro e único significado.'

Paulo Coelho

To do List

Adoro fazer listas, confesso. Sou daquelas pessoas que faz listas e listinhas por tudo e por nada, funcionam bem como zona de conforto, pelo menos para mim e como adoro escrever...Isto há malucos para todos os gostos. Mas adiante, dei com esta no Blog do Pedro Ribeiro de quem sou uma enorme fã, pelo que não resisto a publicá-la aqui.
É daquelas listas que nos enche completamente as medidas, precisamente nos dias que correm. Já repararam que o País está imensamente deprimido? Ultimamente, já não bastava sermos o País do Fado, tornámo-nos todos ou quase todos numa massa deprimente gigantesca.
Bora mas é todos reflectir sobre esta lista catita e arrebitar o astral! Não custa tentar.

1º Dia

Hoje foi o 1º dia de aulas.
Lá foi ela carregadissíma mas ainda assim a vibrar de entusiasmo (pelo menos por enquanto). Enquanto isso a irmã mais nova se diverte a ver todos aqueles meninos e meninas e toda aquela parafernália de mochilas e sei lá eu o que mais.
O acordar, esse é sempre complicado...

Início do ano lectivo

Ontem foi dia de Recepção aos pais e alunos pelo que recomeçámos a rotina habitual. A minha filha estava ansiosa por voltar à escola mas eu nem por isso.
É tudo muito giro e excitante mas quando lá chego já estou que nem posso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bem preciso!!!

Segurança social

Não há victans que cheguem quando temos que tratar com esta entidade.

Sobre a falta de chá...recorrente

Nesta vida existem pessoas muito pequeninas e não me refiro à estatura (eu sou um pinypon mas sou porreira), falo daquelas pessoas que são umas deformadazinhas profissionais e que destilam a sua antipatia visceral por tudo e todos até pelas crianças.
Modus Operandi dessa gentinha: Por norma não têm vida própria, alimentam-se da vida dos outros e arranjam sempre um bode expiatório (é daquelas coisas fáceis de se arranjar), há sempre quem se ponha a jeito. As crianças por exemplo, são sempre óptimos bodes expiatórios para essa malta. E a falta de chá das pessoas? Não tem limites. Um verdadeiro pesadelo recorrente. Será que as pessoas não têm noção de que perdem excelentes oportunidades para estarem caladinhas se ainda por cima falam um Português martelado?
Enquanto mãe e em nome de certos valores tenho suportado estoicamente coisas que ninguém deve aturar mas prometi a mim mesma e às minhas filhas que esse tempo acabou. Espero sinceramente que elas as duas aprendam a manter distância deste tipo de pessoas.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sex and the city

Está confirmada oficialmente a prequela de Sex and the city. 
A ver vamos se é alguma coisa de jeito.

Vidinha

Estou a ter uma semana difícil e ainda só é 3ª feira...as 24 horas do dia não são claramente suficientes para tudo o que tenho e que quero fazer.
Tenho de ir ali meditar um cadinho para ver se atino.

sábado, 10 de setembro de 2011

Culinária

No que respeita a dotes culinários, sou normalmente uma enorme naba. Sei fazer bolos de chocolate deliciosos e scones para o pequeno almoço e/ou lanche (a gulodice a isso obriga) e o trivial do dia-a-dia. Não fui feita para estas coisas do lar é um facto e dou mérito a quem tenha esse dom mas hoje consegui fazer uma coisa inédita - um prato saboroso e saudável!
Rápido de se fazer e que não faz subir os valores da porcaria do colesterol! Venham mais destes!
Frango corado com legumes, a saber, curgetes e abóbora salteados. 
O Piolho mais velho, como é óbvio não gostou da parte dos legumes. Porque será que geralmente não se gosta destas coisas na idade do armário?
A Caracoleta comeu a novidade triturada na sua sopa e não se queixou. 
O maridão adorou e eu que normalmente desconfio das coisas saudáveis também! 
A repetir sem dúvida num futuro próximo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

''José e Pilar''

Ainda não tive oportunidade de ver mas algo me diz que certamente vai valer a pena. Se calhar sou suspeita porque gosto de Saramago.
Mas o que me deixa mesmo feliz neste momento é saber que irá representar Portugal naqueles que são os prémios mais desejados do mundo cinematográfico!

Adenda - Cinema Paradiso

Não sei onde ando com a cabeça mas acho inadmissível não ter referido a belíssima banda sonora de Cinema Paradiso.
Música de Ennio Morricone, palavras para quê.

Cinema Paradiso

Há dias e graças a uma amiga revi esta obra prima do cinema.
Nada do que aqui vou dizer sobre este filme é novidade mas como é óbvio, depois de o rever não poderia ficar muda. Não sou nenhum João Lopes (rapaz de quem gosto muito de ouvir falar sobre estes assuntos) mas enfim.
Como já aqui disse, este é um dos filmes da minha vida. Quando o vi pela primeira vez ainda era uma miúda parva (não é que tenha deixado de o ser, a diferença é que agora sou menos parva) mas já era louca por cinema, já tinha visto clássico atrás de clássico e sei lá eu o que mais mas este foi dos primeiros filmes à séria que me marcaram. Junta alguns aspectos fundamentais pelo menos para alguém como eu: sentimento, homenagem ao cinema e ainda por cima é italiano. Bolas, o que poderia eu querer mais? 
Mostra-nos de forma emocionante o poder e o valor de uma amizade verdadeira, daquelas que seguem pela vida fora aconteça o que acontecer, o amor ao que fazemos e o resultado daquilo que fazemos quando o fazemos com amor. Tudo isto de forma extremamente simples mas com uma enorme riqueza de personagens que em simultâneo homenageiam a arte cinematográfica.
Um dos melhores filmes de sempre do cinema italiano, sem dúvida.
Gosto de pensar que todos nós que gostamos de cinema, temos uma parte da essência do 'Toto'.

Uma questão de qualidade

Era bom não era?

Eu amei a América by Pedro Paixão


Antes de ir pela primeira vez à América eu já amava a América. Na verdade, eu já tinha estado na América antes de lá ir pela primeira vez. Para dizer a verdade inteira: eu nasci na América, lá ir foi apenas regressar. Soube disso mal aterrei no aeroporto de Nova Iorque e depois, durante muitos anos, falando, vendo, lendo, ouvindo e escrevendo, fui sabendo melhor porque nasci na América, e a amei por isso.
O amor é um sentimento confuso: não tem fronteiras fixas, razões que lhe bastem, é inútil tentar controlá-lo: é ele que nos apanha, nos leva consigo e depois nos deixa, para que, sempre outro e o mesmo, tome de novo conta de nós. A América foi o lugar que permitiu ao meu avô materno vencer a fome e a miséria, o primeiro, da minha minúscula família, a ler livros e jornais, a apreciar música, a cultivar o ócio que permite pensar. Nunca deixo de lho agradecer e pedir ao meu filho que nunca esqueça de onde viemos. A minha família nasceu na América – curiosamente numa pequena cidade a uns dez quilómetros do lugar onde foi construída por judeus portugueses, livrados do Santo Ofício da Inquisição, a primeira sinagoga da América do Norte, com o peculiar nome de Touro.
Voltei a nascer na América quando quis ser astronauta e vivi empolgado, com oito ou nove anos, a fantástica aventura da conquista espacial. Depois nunca mais deixei a América. Eu acreditei que a justiça, sempre de novo derrotada, vivia na América, que John Ford era mais do que realizador de cinema mas quem fizera do cinema a arte do século XX, que nada seria mais fascinante do que passar uma tarde com o Andy Wahrol a falar do que a América quer dizer. E, como se não bastasse, havia o Pollock e o Rothko, e havia o Miles e o Chet, e havia Duchamp e Frank Lloyd Wright, e uma maravilhosa criança chamada Marilyn Monroe. E ainda teve tempo de inventar tudo o que faltava inventar: a luz eléctrica, a pílula, a internet. Claro que ninguém pode ignorar a violência, a discriminação, as bombas de napalm. A América não é um país com problemas. A América é o país que mais problemas tem, sempre teve. Tudo está na vontade de os resolver. E a América, é, sempre foi, antes de mais, vontade.
Eu já não amo a América. Estou cansado, velho e desiludido. Se a Europa morreu nos fornos de Auschwitz, a América sofreu um ataque cardíaco no 11 de Setembro. Ter ganho a Guerra Fria, oferecendo-nos cinquenta anos de paz e riqueza, deixou-a falida económica e, sobretudo, moralmente. Já não tem alma para gritar: somos os melhores, porque o merecemos. A liberdade, não de escolher entre isto ou aquilo, mas de poder fazer o que deve ser feito, custe o que custar e sem aguardar recompensa, perdeu a sua última possibilidade. Num mundo estilhaçado onde já ninguém sabe quem é, berrando o contrário, a vontade da América deixou de querer ser simplesmente o que é, vontade. Deixei de amar a América. Não vou amar mais.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

No more running away

Esta dos Air Traffic só me trás muitas e boas recordações, não pela letra, mas por tudo o resto. E como música de fundo de (mais) um anúncio muito bem conseguido da Superbock na versão cinema, claro está. Não gosto de cerveja (mas é que nem um bocadinho) mas gosto muito de anúncios como este que nos transmitem alegria, sensações únicas e bons momentos da vida.

Agora era isto

Adenda ao Post anterior

Já para não falar dos cortes neste arranque do ano lectivo!

Regresso às aulinhas

Ouvi dizer que as aulas (no caso da minha filha mais velha) começam a 16/9 sendo que a 15 temos o que maravilhosamente hoje em dia se chama Recepção aos alunos.
Ui ca bom!!!
Mal posso esperar pelo stress matinal do 'despacha-te' e afins. Dos testes, dos tpc's e sei lá que do que mais.
Há muito, muito tempo, quando eu tinha 11 anos, só havia uma pessoa que tinha de se debruçar sobre todos estes issues (uma das minha palavras preferidas da Língua Inglesa), ou seja, euzinha e mais ninguém. E tanto quanto saiba isto não constituía problema para ninguém. 
Hoje, os desgraçados dos pais sentem bem na pele e a todos os níveis, o recomeço das aulas. Por vezes quase que parece que voltámos ao 2º Ciclo com tudo o que isso implica de bom e/ou de mau.
Agora vou ali exercitar a minha respiração diafragmática.

Livros na calha

Pois é, ainda nem acabei de ler o que tenho em mãos e já estou a pensar nos próximos que já esperam por mim na prateleira. Sou a maluquinha dos livros, definitivamente.
Tenho para mim que os próximos serão 'Istambul' do Orhan Pamuk, 'Passaporte' da Maria Filomena Mónica e 'A um metro do chão' da Inês Teotónio Pereira.
Só não sei ainda (e estas coisas irritam-me de certa forma) qual será a ordem de trabalhos.

Acordar revivalista

Hoje, não sei porquê, acordei com esta música que adoro desde sempre na cabeça.
Só um pequeno alerta, considerando que se trata de um video de um single do longínquo e remoto (temos de dar ênfase a estas coisas) ano de 1969, recomendo aos mais sensíveis que se abstraiam da imagem e que se concentrem antes no lado sonoro da coisa.

B.I. - Maria Filomena Mónica

Estou a ler as memórias da Maria Filomena Mónica (1943-1976).
Sim, esse estilo de obra literária que no nosso país é normalmente significado de má literatura dado não existir tradição dita séria nesse sentido. O que normalmente existe são coisas escritas por pessoas que não interessam a ninguém (nem ao menino Jesus) e que se presumem ser autobiográficas mas que no final são exercícios medíocres de 'literatura' e de puro exibicionismo. Falo daquelas pessoas que apenas querem 'aparecer' a todo o custo e que nos dias que correm escrevem 'livros' e por mais estranho que seja, até os conseguem editar!?
Não sendo no entanto o meu género preferido, esta senhora consegue fazer da leitura deste livro um enorme prazer. Pela sua escrita simples e directa, pela forma como aborda objectiva e friamente factos da sua vida e tudo isto sem fazer alarde. Ainda vou a meio mas uma coisa é certa: estou a gostar imenso.
Para além disso, gosto (e não é pouco) da postura da Maria Filomena Mónica perante a vida, senão vejamos:
''Embora aquilo que escrevi esteja baseado em factos, não presumo fornecer a verdade. O meu relato é verdadeiro, apenas no sentido em que representa a minha verdade. Outros terão olhado as pessoas, os acontecimentos e as peripécias de que aqui falo de forma diferente.(...) A linha inicial do poema de Emily Brontë, 'No coward soul is mine', a divisa da minha adolescência, tinha de continuar a dirigir as minhas acções. O que viesse a acontecer, 'in the worl's storm-troubled sphere', não era comigo. O livro seria publicado como o planeara. Sem medos, nem sentimentalismos.(...) Espero que não sofram com o que conto sobre uma família que é também a sua, mas que neste livro, é sobretudo a minha. Porque foi assim que eu a vi, a vivi e a senti.''
Penso que quem escreve desta forma, tem de facto um dom muito especial.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E assim vai a vidinha

Pois que adoro receber emails com o seguinte texto:

Agradecemos o envio da sua candidatura. Informamos que o seu CV ficará guardado em base de dados para um futuro processo de recrutamento.

É do mais adorável que existe.

Dans ma fusée

Já a minha filha mais velha gostava, agora é a mais nova que gosta.
E eu, confesso que sempre gostei!

Maria de Medeiros

Há pessoal que melhora imenso à medida que os anos vão passando por nós.
Senão vejamos:
Não sendo uma beleza de outro mundo esta rapariga consegue actualmente estar gira, charmosa e interessante.


Hoje

...acordei com uma neura monumental mas em contrapartida com umas ganas que só visto.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

sábado, 3 de setembro de 2011

Aborrecido

Há coisas que são aborrecidas para além do inimaginável.
Só de pensar que estamos em Setembro, mês em que o cinema nos volta a dar pérolas atrás de pérolas e não podemos ir ver tudo o que queremos...

Caracoleta em acção - Parte 3

A Caracoleta tem claramente um fascínio pela máquina de lavar a roupa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

In a better world

Por razões que não vale a pena mencionar, apenas ontem tive oportunidade de ver o filme que venceu o Óscar de melhor filme estrangeiro deste ano.
A meu ver, um filme lindo, comovente e absolutamente obrigatório.


Ehhhh lá!

Depois do verão mais estranho de todos os tempos, nada como uma chuvinha da boa logo no início de Setembro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mais boca do que barriga

Afinal enganei-me. 
Não é assim tão fácil escolher um novo livro para ler mesmo nas condições que hoje referi.
No meio de tantos livros novos para escolher (sou uma compradora de livros compulsiva) tenho algumas crises de indecisão, confesso.

Conceito Bimby

Não tenho uma bimby…ainda.
Mas antes de a ter, do que gostava mesmo era de aplicar o seu conceito à minha casinha. Tornar o conceito bem mais abrangente que isto da Bimby só cozinhar e pouco mais é claramente insuficiente, pelo menos para mim e para o pessoal cá de casa. Para mim, teria  de fazer tudo e ainda um par de botas. 
Era só juntar detergente aqui, detergente ali, programar o timer e deixar que tudo (quando digo tudo refiro-me a tudo o que envolva fazer de sopeira) se fizesse enquanto eu nesse preciso instante estaria por exemplo a deliciar-me com as brincadeiras das minhas filhas, a ler um belo livro, a escrever os meus disparates, a namorar com o meu marido, a ver um bom filme, a meditar (de vez em quando é necessário), a conversar com as amigas e se tivesse tempo ficava aqui o resto da tarde a  enumerar uma data de coisas fixes para fazer sem me preocupar com o factor tempo.
Factor tempo = Luxo

Unicef - Photo of the week

Mali, 2009

Uma rapariga a dispôr o seu parco material escolar num país em que raramente se chega ao ensino secundário...



The Rum Diary

Beginners


Estratégia orçamental

Tanta medidinha de austeridade mas cortes na despesa do Estado que é bom...
Depois de ler um livro do qual acabei por não gostar, é bem mais fácil escolher o próximo.

Next!!!