domingo, 18 de setembro de 2011

Aeroportos

Hoje fui ali até ao nosso querido aeroporto de Lisboa levar o meu rezinga que embarcou em mais uma das suas viagens profissionais. De vez em quando lá vai ele para a Alemanha ou para Inglaterra...é a vida. Mas como ele nos traz sempre uns miminhos, a malta cá de casa (agora já somos 3 muninas) acaba por lhe 'perdoar' estas ausências. É só pessoal interesseiro, está mais do que visto.
Mas voltando ao tema-título deste post, eu passei parte da minha vida a viajar e se há ambiente do qual goste, é do que se vive nos aeroportos, sejam eles quais forem, salvo raríssimas excepções. 
Gosto do seu burburinho característico (logo eu que gosto tanto de silêncio, quem diria), do multiculturalismo presente, de observar as pessoas tão diferentes e tão iguais e do espírito de viajante próprio de cada uma, da forma incrível como é organizado, das lojas e dos cafés e se mais houvesse de mais eu gostava.
A parte de que não gosto mesmo nada é aquela que implica estarmos sentadinhos no avião. Sim, já sei que não se pode ter tudo, podíamos estalar os dedinhos e aparecer de repente no destino pretendido. Isso ou uns pózinhos de pirlimpimpim (que só funcionam se tivermos pensamentos felizes) como na história do Peter Pan. Isso é que era.
Já aqui falei de uma música da Maria Rita (Encontros e despedidas) cuja letra se aplica perfeitamente, expressa tão bem o espírito da coisa...que não resisto a deixar parte da mesma:

(...)
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

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Dentadas