Estou quase furiosa. Sim, quase porque quando me sentir mesmo furiosa, lá se vão as minhas técnicas budistas e zen aprendidas com tanta dificuldade ao longo destes anos.
Quero baptizar o Shifu tal como o fiz com o Piolho. O problema é que 10 anos de diferença lixam muita coisa, aparentemente. Na altura em que a minha filha mais velha foi baptizada não senti nenhum obstáculo mas agora até parece que estamos a pedir o impossível. Na altura da mais velha, era apenas necessário que os padrinhos fossem baptizados. Até aqui tudo bem. Nos dias que correm colocam-se na mesa vários problemas. E o 1º a sair do saco é que a madrinha, o Piolho mais velho tem quase 11 anos!? E para ser madrinha / padrinho tem de se ter 16 anitos ou nada feito a não ser que o Díacono ou o Prior ou outro Padre qualquer permita e para isso temos de marcar reunião to find out! Para além da idade ainda nos perguntaram se a petiz frequenta a catequese, se tem a 1ª comunhão feita e se deixássemos ainda a esta hora lá estaríamos a responder ao interrogatório. Pelo que nos pareceu, a questão já nem estava centrada na idade mas no facto da madrinha não frequentar, neste momento, a catequese e esse aspecto é ou parece ser condição sine qua non para ser madrinha de baptismo de alguém.
O momento alto da coisa foi quando nos disseram que podemos no entanto baptizar o nosso bebé sem padrinho nem madrinha!? Nesse caso a mana mais velha assina como testemunha!? E tudo isto na mesma paróquia onde a mais velha foi baptizada (em 2001).
A minha alma ficou parrrva. O meu marido também. Ora se é possível baptizar sem padrinhos qual é o problema da idade, da catequese, da 1ª comunhão e sei lá eu do que mais??? E depois ainda nos acenaram com as regras e com o direito canônico e rebéubéu pardais ao ninho.
Parecia uma corrida de obstáculos. Barreira atrás de barreira. Questiono-me quais são as prioridades da Igreja actualmente? Enviar pessoal para a Iurd e afins? Nós não vamos mas deve haver pessoal que vai porque se farta destas tretas exigentes, destas futilidades e complexidades intermináveis. E eu até lhes dou razão, porra!
O nosso 1º impulso e isto é inevitável, foi olha, não baptizamos e pronto, ou baptizamos quando a mana tiver 16. E sim, viemo-nos embora num misto de perplexidade e de outra coisa que nem sei explicar aqui mas é triste porque a postura da Igreja deveria ser exactamente a contrária. O que aconteceu ao 'Vinde a mim todos (...)'???
Entretanto e apenas porque somos pessoas persistentes, vamos a outra paróquia ver se ainda resta alguém com bom-senso.
Pois é... depois admiram-se que estão a perder sócios. Eu já não pago essas quotas há muito tempo, cansei-me desses "intermediários". É tão absurdo, tão desajustado, nem sei o que te diga, a não ser que não me surpreende...
ResponderEliminarNão te vou dizer o que faria no teu lugar, bloqueavas-me os comentários. Quando um dos meus sobrinhos foi baptizado, já lá vão uns anos valentes, o padre da paróquia foi o máximo e deixou que os padrinhos fossem um casal que vivia em união de facto, coisa que era impensável. Vão a outra paróquia. Ou não.
M
M da minha vida,
ResponderEliminarBloquear-te os comentários? Não querias mais nada? Nem pensar. São dos meus preferidos!
Besos,
S
tens a Igreja de S. Sebastião da Pedreira ou tenta a de Nossa Srª do Amparo em benfica (são mais compreensivos). Mas, sim, é suposto os padrinhos terem a 1ª comunhão, pelo menos. :(
ResponderEliminarPara quem me conhece sabe que eu não sou nada destas coisas, apesar de ter tido uma educação católica (só não fiz o crisma).
ResponderEliminarTenho a minha crença, acredito que existe uma força superior que nos rege, mas nada daquilo que a igreja prega. Porque se formos bem a ver o passado da igreja católica, pouco tem daquilo que andam a pregar.
Quando cá em casa se falou em baptizar o Shifu, eu fui contra porque acho que deverá ser o Shifu a decidir a religião a seguir. Mas após vários argumentos por parte da mãe fiquei convencido.
Ontem decidimos ir à paróquia São João de Deus para obter informações sobre o baptismo e sobre os padrinhos. Ouvi coisas que são do mais incongruente possível.
Não se pode ser madrinha/padrinho com menos de 16 anos, mas pode-se baptizar sem os mesmos. Então qual é a diferença?
O argumento utilizado para os padrinhos terem 16 anos é porque irão ser eles que vão encaminhar a criança na religião católica. Não será essa a função dos pais? Quantas pessoas nós conhecemos que são baptizadas e não vêm os seus padrinhos? Como irão essas crianças obter ensinamentos católicos sem os padrinhos por perto? Serão estes os delinquentes que temos na sociedade? Claro que não, mas para a igreja aparentemente são.
Na minha visão das coisas a igreja deveria ser menos rígida, queremos baptizar uma criança. Sim os padrinhos têm menos de 16 anos.
ONDE ESTÁ O MAL DISTO?
Não percebo, não entendo. Queiram ajudar-me.
Como disse no início, tenho a minha crença, tento sempre reger-me pelos valores que me foram ensinados e acredito NELE, mas não na forma como a igreja pinta as coisas.
Já agora, Jesus Cristo quando foi baptizado teve padrinhos?
P, és cá dos meus! mas não queiras perceber a Igreja, esses intermiediários ninguém os percebe! Claro que os que vos disseram não lembra nem ao menino jesus (é uma piada e das boas), mas queres explicações de uma insttuição que condena o uso do preservativo, uma das formas de evitar a Sida, uma instituição que é contra o aborto de mulheres violadas. às vezes também acredito numa força superior, mas acredito sem passar pela casa da partida, os intermediários.
ResponderEliminarsabes o que te digo, já tens trabalho que te chegue para tentar perceber a S!
M